quinta-feira, 31 de maio de 2018
sábado, 26 de maio de 2018
Energia Solar - Tudo para adquiri um painel solar
Projeto de Energia Solar Residencial: o Passo a Passo De Como Adquirir Seu Painel Solar Residencial e Deixar de Pagar Caro Pela Energia Que Consome
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Para se calcular um Projeto de Energia Solar Residencial
deve-se somar o custo dos equipamentos mais a mão de obra especializada
para realizar o trabalho. No entanto, assim como todos os outros
serviços, a qualidade e garantia dos mesmos serão o diferencial no valor
e qualidade final do sistema.
Quando o consumidor interessado em um Projeto de Energia Solar Residencial vai até a empresa para solicitar um orçamento, muitas vezes ele, ou ela, não tem a mínima ideia sobre quais os custos envolvidos nesse cálculo, apenas a vontade de economizar na conta de luz.Para acabar de vez com todas essas dúvidas, o instrutor Ronilson Di Souza apresenta este artigo completo sobre tudo o que você precisa saber na hora de escolher o seu gerador solar, garantindo a economia que você espera.
É
fato que todo mundo deseja possuir um gerador de energia elétrica que
seja barato, gere muita energia e tenha baixo (ou nenhum) custo de
manutenção.
Infelizmente,
não existe NENHUM gerador de energia elétrica que tenha, ao mesmo
tempo, estas três qualidades; alguns não têm nenhuma delas, mas ainda
assim a necessidade fala mais alto e, em regiões que não são atendidas
pela rede pública de distribuição de energia elétrica, o uso de um
gerador particular é essencial.
Nos
locais que são atendidos pela rede pública de distribuição de energia
elétrica, o uso de um gerador particular, caro de instalar, que gera
pouca energia e tem alto custo de manutenção é simplesmente inviável.
Mas
existem boas opções que podem ser adotadas em muitas situações, como é o
caso da energia solar e da energia eólica, que se tornam opções
vantajosas frente ao custo da energia elétrica.
Os geradores de energia solar possuem maiores possibilidades de penetração nos lares brasileiros
que os geradores eólicos, pois as localidades que possuem boa qualidade
de ventos são muito menores que as localidades que possuem bons
telhados.
Além
disso, os aerogeradores necessitam de uma infraestrutura para sua
instalação (uma torre, ou pelo menos um mastro) que não é tão simples
assim de se fazer em qualquer lugar.
É
por isso que os projetos residenciais de energia solar no Brasil são
muito mais numerosos que os projetos residenciais de energia eólica, o
que faz com que os preços dos geradores solares venham caindo muito nas
últimas duas décadas: quanto mais gente tem interesse em adquirir, mais
gente tem interesse em produzir.
E
isso, em energia solar, significa que surgiram, e surgirão, mais
fabricantes, mais vendedores, mais projetistas, mais instaladores, e
todos os outros profissionais e empresas que compõem a cadeia produtiva
do setor.
Ainda
assim, pelo menos no Brasil, os custos de um projeto de energia solar
residencial ainda não estão ao alcance de toda a população, em especial
os mais pobres.
Energia Solar Residencial Quanto Custa?
O valor final para ter energia solar em uma casa possui diversas variáveis. Para se chegar o custo final do projeto residencial é preciso levar em consideração a localização da residência, se possui acesso à rede elétrica ou não, consumo mensal de energia e o tipo de ligação, por exemplo.Todas essas informações são analisadas para que se possa dimensionar corretamente o sistema solar fotovoltaico, como são conhecidos os geradores de energia solar, e que são compostos pelo painel solar residencial, inversor e demais equipamentos e componentes para se converter a luz do sol em energia elétrica.
Custos dos Equipamentos “no Brasil”
Um
dos grandes pesos sobre os preços de um projeto de energia solar
residencial está nos custos dos painéis fotovoltaicos e demais
componentes do sistema em solo Brasileiro.
Apesar
de alguns (poucos) incentivos estaduais e federais, que reduz
significativamente a carga de impostos, ainda existem muitos custos para
trazer os equipamentos (produzidos no exterior) ao Brasil e
“nacionaliza-los”.
Os custos de transporte, armazenamento e desembaraço burocrático ainda pesam muito sobre o produto final.
Isso
tende a melhorar, com a entrada dos grandes produtores no Brasil, a fim
de suprirem as grandes plantas solares fotovoltaicas que serão
instaladas, após os sucessivos leilões de energia solar.
Como
muitos dos equipamentos são, basicamente, os mesmos utilizados em um
projeto de energia solar residencial, os custos destes acabam caindo.
Painel Solar Residencial e os Equipamentos do Gerador de Energia Solar
Um dos principais componentes do kit de energia solar são as placas fotvoltaicas (melhor conhecidas como módulos), que captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica através do efeito fotovoltaico.Na hora do dimensionamento do sistema é feito o cálculo da quantidade de placas que serão necessárias para se obter a potência capaz de suprir o consumo elétrico da casa, e as quais serão agrupadas e instaladas formando o que chamamos de painel solar residencial.
Além dos módulos, os sistema fotovoltaicos também fazem uso de um inversor interativo, que faz a conversão da corrente elétrica e uma string box, que agrupa mecanismos de segurança ao sistema e a chave de desligamento para as manutenções periódicas, além de todos os componentes de sustentação e integração mecânica e elétrica.
Quando o consumidor procura uma empresa de energia solar para desenvolver seu sistema gerador, todos esses equipamentos e componentes costumam já constar no orçamento do projeto, por isso, é sempre bom verificar se a empresa trabalha com o que é chamado de solução “Turn-Key”, na qual o sistema é entregue instalado e já funcionando.
Custos de Produção do Projeto
Mas
não são somente os equipamentos que inflam os preços, há também os
custos relacionados com a engenharia do projeto de energia solar
residencial como um todo: a produção do projeto, com todo o conhecimento
necessário para se fazer um bom trabalho; e a obra em si, com toda a
experiência necessária para se fazer uma boa instalação.
O
salário médio de um engenheiro eletricista, em uma empresa de pequeno
porte, varia entre R$ 3.500,00 e R$ 8.500,00, dependendo do seu nível
profissional (de trainee a máster).
O
salário médio de um técnico em eletrotécnica, também em uma empresa de
pequeno porte, varia entre R$ 1.700,00 a até R$ 3.000,00, também de
acordo à sua experiência e nível profissional.
E,
mesmo que o engenheiro eletricista (ou eletrotécnico) seja o dono da
empresa, é necessário que esse profissional tenha, no mínimo, a
remuneração média que teria se trabalhasse como assalariado.
Os
projetos elétricos e civis para a instalação de um gerador solar
fotovoltaico não são demasiadamente complexos, sendo possível aproveitar
muitos dos conteúdos de um projeto para outro (diagramas, desenhos,
listas de componentes, etc.).
Mas
cada caso deve ser analisado separadamente, pois é muito difícil de se
encontrar dois cenários parecidos; e isso é o que mais toma tempo: a
análise do que será feito e de que forma será feito, para que, ao final,
se tenha um projeto de energia solar residencial.
E
quanto mais complexas são as análises, mais tempo elas tomam, o que
significa mais custo de “homem-hora” por projeto. Assim, mesmo um
gerador de muito baixa potência pode requerer um cuidado técnico
minucioso, da mesma forma que uma grande obra.
Custos de Instalação (Insumos e Mão de Obra)
Em
seguida, temos os custos da instalação propriamente dita, que engloba
os custos da mão de obra e os custos dos componentes elétricos comuns:
cabos, conectores, disjuntores e fusíveis, dispositivos de proteção
contra surtos (DPS), quadros-elétricos, eletrodutos, caixas de passagem,
parafusos e também, claro, as ferramentas de trabalho dos instaladores.
Uma
equipe de instalação tem, geralmente, entre três a cinco pessoas
(existem empresas que trabalham com apenas dois instaladores por
equipe), que devem trabalhar com segurança e eficiência.
Isso
significa o uso de equipamentos de segurança individual e coletiva,
além de um bom kit de ferramentas que, embora não seja demasiadamente
caro, ainda tem muito peso no orçamento da empresa instaladora.
Todos
os profissionais devem possuir treinamento e certificação em normas de
segurança do trabalho (em especial a NR-10 e a NR-35, respectivamente:
“Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”, e “Trabalho em
Altura”)
Todos
eles devem, também, estar em dia com os atestados de saúde ocupacional,
que certificam as suas capacidades de executar com segurança o seu
trabalho diário.
Manter
uma equipe devidamente acertada, com todo o aparato e condições de
trabalho seguras e eficientes tem um custo relativamente alto. É por
isso que as empresas com “baixo profissionalismo” conseguem praticar
preços muito menores: ao custo do risco de seus colaboradores e também
do cliente final.
Um
acidente em local de trabalho tem consequências desastrosas, e todos os
envolvidos na obra são responsabilizados civil e criminalmente;
inclusive o cliente. Portanto o barato pode sair muito caro.
Custos de Garantias Dadas aos Equipamentos e Mão de Obra
Para
que a empresa integradora de energia solar fotovoltaica consiga manter
as garantias dadas à execução da obra, a instalação em si, essa deve ser
feita da melhor forma possível, o que depende muito de uma equipe de
trabalho afinada e devidamente equipada.
Em relação aos componentes utilizados na instalação, esses devem ser de muito boa qualidade, mas isso não é tudo.
Eventualmente,
mesmo um bom equipamento pode apresentar defeito dentro do seu período
de garantia e, nesse caso, caberá ao seu fabricante prestar o devido
suporte.
Por
isso, quanto mais efetivas são as assistências dadas pelos fabricantes,
maior é o custo final do equipamento, justamente para cobrir esses
custos de garantia.
Muitos fornecedores conseguem praticar preços abaixo do padrão de mercado justamente ao “apertar” as garantias.
Embora
a garantia mínima de qualquer produto ou serviço no Brasil seja, por
lei, de 90 dias (3 meses), é muito comum aos componentes de um projeto
de energia solar residêncial terem garantias superiores aos 5 anos.
Quem oferece a garantia mínima de 90 dias tem a vantagem de não ter mais responsabilidade sobre um inversor interativo
que falhe com apenas um ano de uso; enquanto a empresa que fornece
cinco anos de garantia faria todos os trâmites necessários ao reparo ou
troca desse inversor, muitas vezes sem custo de instalação ao cliente.
É mais uma situação em que o barato sai caro.
Custo de Oportunidade (O Que é Novidade é Mais Caro)
Mas
também há o “custo da novidade”, que faz com que produtos e serviços de
recente atividade no mercado tenham custo mais elevado que os produtos e
serviços já estabelecidos.
É
algo similar ao que ocorreu com a adoção massiva de computadores: no
início o equipamento era extremamente caro, pagava-se a um “entendido”
para fazer a sua instalação e, para usar a tecnologia, era necessário
fazer cursos de informática que também custavam muito caro, pois eram
poucas as pessoas que dominavam a tecnologia.
Com a popularização dos computadores, cada vez mais pessoas passaram a
trabalhar com informática, e a grande oferta de equipamentos e
profissionais fez com que os custos gerais caíssem muito.
Hoje
em dia os equipamentos não estão mais tão baratos quanto eram há alguns
anos atrás, mas com certeza estão muito mais baratos que no final dos
anos 90, quando a tecnologia começou a se popularizar definitivamente.
Com
a energia solar fotovoltaica é a mesma coisa: à medida que a tecnologia
se popularizou seus preços caíram, mas, enquanto ainda eram novidade,
mesmo com condições de se produzir a baixo custo, o preço final ao
cliente final ainda era alto.
À medida que o fator novidade vai diminuindo, os preços vão caindo. É por isso que o mercado está sempre lançando alguma coisa nova, de forma a manter o fator novidade sempre em alta, permitindo que o detentor dos direitos dessa novidade consigam manter os seus preços mais elevados.
Felizmente,
no Brasil, a energia solar já não é mais uma novidade em muitos locais.
Por isso os preços despencaram absurdamente nos últimos cinco anos.
Não dá Para Fazer um Projeto de Energia Solar Residencial MUITO Mais Barato?
Procedência dos Equipamentos
Não é tão simples “gastar muito pouco” em um projeto de energia solar residencial, e também não costuma ser muito viável.
Geralmente,
o início de tudo está na aquisição dos equipamentos e, com componentes
mais baratos, os custos gerais serão, claro, muito menores.
Infelizmente,
os equipamentos mais baratos são aqueles que tem procedência duvidosa, o
que justifica a diferença de preço de até 40% em um inversor
interativo, que, entretanto, não possui registro no INMETRO, sem o qual
não é possível solicitar, junto a distribuidora local, o acesso formal à
rede pública de energia elétrica.
É
mais uma prova do barato que sai caro pois, se não registrar-se o
projeto de energia solar residencial junto à distribuidora, isso é
entendido como fraude, passível de multa e corte de energia.
Também
é possível comprar módulos fotovoltaicos sem as garantias contra
defeito de fabricação de 10 anos, o que, geralmente, é feito através de
fornecedores obscuros. Esses módulos vêm de todos os lugares do mundo e, geralmente, possuem pequenos defeitos, embora sejam utilizáveis.
Em
fábricas recentemente instaladas, é muito comum que as primeiras
unidades produzidas por sua linha de montagem apresentem pequenos
defeitos, oriundos dos equipamentos de manufatura que ainda não foram
completamente calibrados.
Esses módulos são, então, vendidos a preços muito convidativos, mas os fabricantes não dão garantia ALGUMA. O risco é por conta do cliente final.
Qualidade dos Componentes
E, por fim, isso acontece também com os componentes de integração do sistema (CIS), que englobam os cabos, conectores, seccionadores, dispositivos de proteção e estrutura de fixação.
Apesar
de EXTREMAMENTE não recomendável, é comum aos “barateiros” utilizarem
cabos elétricos comuns na interligação entre o arranjo fotovoltaico (o
conjunto de placas) e o inversor interativo, quando OBRIGATORIAMENTE
deve-se utilizar o chamado cabo solar, que é bem mais caro que o cabo
comum.
Os
disjuntores e fusíveis, quando utilizados, devem ser próprios para
trabalhar com corrente contínua, que também são mais caros que os
modelos mais comumente encontrados no mercado de energia solar, que são
próprios para trabalhar com corrente alternada.
O
mais engraçado, é que os “barateiros” costumam utilizar os DPS’s mais
caros, que ainda por cima costumam estar dimensionados incorretamente.
Mas
o pior caso é o das estruturas de fixação (imagem acima), que costumas
ser terrivelmente negligenciadas no projeto de energia solar residencial
de “baixo custo”.
É
muito comum aos “barateiros” utilizarem perfis de alumínio que são
produzidos para outros fins, geralmente perfurando-os com parafusos de
qualquer tipo para a fixação dos módulos fotovoltaicos (as placas solares), o que oferece uma fixação deficiente, além de reduzir a robustez do perfil de alumínio.
Mas
não é raro o uso de perfis de outros metais, que podem apresentar
“corrosão galvânica” ao entrarem em contato com o alumínio da moldura
dos módulos fotovoltaicos.
O
mesmo ocorre com as “bases de fixação dos trilhos”, que devem ser
feitas de material resistente à corrosão. Em estruturas muito baratas, é
comum que sejam feitas de materiais sem a devida proteção; o que faz
com que sua durabilidade seja infinitamente inferior ao mesmo componente
produzido por fabricantes reconhecidos.
Energia Solar Caseira
Mas,
mesmo adquirindo componentes de boa qualidade, ainda é possível gastar
muito menos na implantação de um projeto de energia solar residencial.
Basta fazer sozinho a instalação do gerador e o registro junto à
distribuidora.
Infelizmente, esta opção é para poucos (relativamente), pois é necessário ter, além do conhecimento, a capacitação e a competência profissional para fazer esse tipo de serviço, sem os quais a instalação de um sistema de energia solar caseiro se torna altamente perigosa.
E
quem tem esses três atributos são os engenheiros eletricistas (e de
algumas outras áreas da engenharia, também) e os técnicos em
eletrotécnica (técnicos em eletromecânica também têm), que são os
profissionais que podem requerer a Anotação de Responsabilidade Técnica junto aos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia – CREA.
É
preciso somente um profissional qualificado (que tenha feito estudo
formal junto a uma instituição de ensino reconhecida) e devidamente
habilitado (com registro ativo no CREA), que irá supervisionar a obra;
os demais profissionais devem ser capacitados (ter conhecimento sobre os
equipamentos e ferramentas com os quais vão trabalhar) e também devem
ter certificação de que receberam treinamento em normas de segurança do
trabalho.
Barateando a Mão de Obra
A
economia perigosa está na possibilidade de contratação de mão de obra
extremamente barata, com uma equipe sem capacitação, sem certificação (e
treinamento) em normas de segurança do trabalho e, muitas vezes,
totalmente inexperiente.
Mesmo
sob a supervisão de um profissional qualificado e habilitado, uma
equipe despreparada pode fazer um péssimo serviço durante um projeto de
energia solar residencial. Se estiverem sozinhos, então, a situação é
ainda pior.
No
caso de uma instalação mal feita e que deixa sequelas, o prejuízo é
somente do cliente; no caso de um acidente durante o trabalho de
instalação, além do prejuízo material, ainda há as responsabilidades
civil e criminal. Isso é, definitivamente, o barato mais caro que
existe.
Fazer uma Instalação Mais “Rústica”
Uma
instalação bem acabada, com respeito à estética e às características
originais da edificação (antes da instalação) é bem mais custosa que uma
instalação mais rústica, com equipamentos mais aparentes (quadros elétricos, dutos, etc.).
Em serviços muitos baratos, é comum pensar-se somente nas menores
distâncias para o cabeamento, o que pode significar um “grande pedaço de
cano” (o eletroduto) bem no meio de uma bela parede verde (ou seja lá
qual for a cor, eu só me lembro de uma coisa horrenda que vi
recentemente).
Quem não está tão preocupado assim com a “beleza estética” pode economizar até algumas centenas de reais.
Comprar a “Assinatura de Projeto”
E,
por fim, caso você pretenda realizar todas as “economias arriscadas”
descritas acima, pode se dar ao luxo de cometer o “último dos pecados”,
que é “comprar a assinatura” de projeto de um caneteiro.
O termo “caneteiro”
é dado aos profissionais inescrupulosos que praticam uma das ações mais
condenadas pelas entidades de classe profissional, que é simplesmente
vender a sua assinatura para o requerimento de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
Esse
profissional não irá acompanhar a obra, não oferecerá auxílio técnico
e, muito provavelmente, nem tomará conhecimento do teor do projeto, mas
vai “cobrar baratinho” pra fornecer a assinatura técnica necessária para
registra-lo junto à distribuidora.
O
risco está no fato desse profissional não prestar as devidas
assistências à elaboração do projeto, deixando que seja feito de
qualquer forma, com chance da instalação ficar extremamente fora do que
foi planejado. No “papel” será uma coisa, mas na realidade será outra.
Aproveitando
que as distribuidoras, na sua grande maioria, ainda não fazem a
inspeção completa de toda a obra, verificando a veracidade das
informações apresentadas no projeto, é possível instalar algo totalmente
diferente do que foi apresentado à distribuidora.
Contudo,
caso seja feita uma inspeção completa, será detectado o projeto fajuto e
a obra será recusada, obrigando a sua desmontagem sob pena de multa.
Caso o “caneteiro” seja descoberto, todas as suas ART’s são canceladas, e
os proprietários das obras também serão responsabilizados
criminalmente.
Como as Empresas Lucram Com Projetos Residenciais de Energia Solar?
Margem de lucro dos equipamentos
As
empresas integradores de energia solar conseguem subsistir, como todas
as demais empresas, através do lucro em suas atividades.
Em relação ao projeto de energia solar residencial, uma das fontes de lucro está nas margens de preço dos componentes.
Mesmo
as empresas que fazem somente a distribuição dos equipamentos, praticam
boas margens de lucro sobre estes; sendo essas empresas, geralmente, as
que mais têm lucro nos componentes.
Custos da Mão de Obra Embutidas no Custo Final da Solução
As
empresas que fazem somente a instalação têm o seu lucro nos custos de
instalação, cobrando pequena margem sobre os custos de mão de obra e uso
de ferramentário.
Em
locais em que não há concorrência, é possível praticar margens de lucro
mais altas, mas em grandes centros urbanos, onde geralmente existe
maior concorrência, as margens de lucro são muito apertadas.
Nesses
casos, geralmente, as boas empresas concorrem com as chamadas “empresas
aventureiras”, que chegam a cobrar valores abaixo do preço de custo
para ‘cativarem o cliente’ e criarem portfólio. Por isso, as empresas instaladoras que atendem nos grandes centros urbanos são as que têm margens de lucro mais apertadas.
As
empresas que oferecem toda a solução pronta e instalada, geralmente,
possuem equipes internas de engenharia e instalação, cujos custos
operacionais são diluídos entre os projetos que entregam, que devem
pagar por toda essa estrutura operacional.
Essas
empresas estão sempre em guerra com as “empresas aventureiras”, que
além de oferecerem perigo imediato à subsistências das boas empresas,
também oferecem risco a toda a tecnologia.
Algo
similar ao que ocorreu com os sistemas de aquecimento solar, que após
tantas instalações feitas por “empresas aventureiras” e de baixa (ou
nula) qualificação, deixou marcas profundas devido aos sucessivos erros
de projeto e instalação que, em vez de gerarem economia, geraram mais
gastos aos clientes.
É
por isso que pode haver tanta diferença entre os valores cobrados pelas
empresas. Isso tem muito a ver com a qualidade geral do que será
entregue, desde os componentes, até a instalação e à “paz de espírito”
de saber que se possui algo que foi feito para durar e trazer lucro, não
prejuízo.
Porque é Perigoso Comprar o Seu Gerador Solar de uma “Empresa Aventureira”? Ou, Quais os 4 Erros Mais Comuns Na Hora de Escolher a Empresa de Energia Solar
Pra finalizar, vamos resumir como é possível “pagar metade” (e receber um terço) em um projeto de energia solar residencial.Erro #1: Equipamentos e Componentes
Se
você selecionar uma empresa integradora de energia solar fotovoltaica
“nova no mercado”, que não tenha suporte ou parceria concreta com uma
empresa já conceituada, e que pratica preços muito abaixo do padrão de
mercado, muito provavelmente receberá componentes mais baratos, advindos
de fornecedores duvidosos e até com garantia menor que o padrão
estabelecido no mercado.
Erro #2: Mão de Obra
A
mão de obra de instalação, se também for de baixo custo, muito
provavelmente será de pessoas sem qualificação, e até mesmo sem
capacitação.
Essas
pessoas dificilmente farão um trabalho tecnicamente aceitável, podendo
deixar o imóvel em situação muito ruim, além da instalação do projeto de
energia solar residencial em si que, muito provavelmente, deverá ser
revista.
Erro #3: Garantias
Cobrar
preços abaixo do custo significa que a empresa não está obtendo lucro, e
isso é indício de que essa empresa pode não durar muito.
Assim,
é provável que ela vá deixar o cliente com uma pilha de componentes de
baixa qualidade, cujas garantias ninguém garante, pondo em risco tanto o
gerador solar fotovoltaico quanto o próprio imóvel, dados os risco de
incêndio provocados por uma instalação elétrica deficiente.
Se
o cliente “fica na mão”, no caso de algum problema ou defeito em seu
gerador solar, terá que contratar uma empresa idônea, que dificilmente
vai aceitar trabalhar com equipamentos de baixa qualidade e uma
instalação mal feita, sob o risco de assumir a responsabilidade técnica
de uma bomba relógio.
Essas empresas muito provavelmente se oferecerão para fazer um novo projeto de energia solar residencial,
com todos os custos reais e, ainda, o custo extra de desfazer o projeto
residencial de energia solar fotovoltaicas que foi mal feito. É aí que o
cliente paga em dobro.
Erro #4: Projeto Incompleto
Se,
ainda, o gerador de energia solar fotovoltaica foi feito “pela metade”,
sem a documentação do projeto residencial, será necessário fazer toda
essa documentação, o que é mais trabalhoso do que fazer no início do
projeto.
Uma
empresa idônea dificilmente aceitará se envolver tecnicamente com algo
perigoso, que foi feito anteriormente de forma totalmente
antiprofissional; somente aceitará se a obra foi feita de forma correta,
o que significa que o preço original pode não ter sido tão baixo, mas
teve somente a diferença dos custos de engenharia e instalação.
Isso é especialmente comum em casos em que um cliente “entendido” adquire diretamente os componentes, contrata bons instaladores eletricistas para fazer a obra e, depois, “corre atrás” de quem possa fazer a parte de engenharia.
Embora seja uma ação temerária, nos dias de hoje, muito provavelmente
isso se torne algo corriqueiro e não perigoso em alguns anos, quando as
empresas se especializarem em apenas um dos aspectos do trabalho
completo que fazem (projeto, fornecimento de equipamentos e instalação),
e tivermos distribuição no varejo de produtos com qualidade certificada
e a bons preços, com garantias asseguradas por fábricas brasileiras,
com grandes centros de distribuição espalhados pelo país. Fazer isso
hoje em dia é pedir pra tomar prejuízo.
Quanto Custa Realmente um Projeto de Energia Solar Residencial?
Embora cada projeto de energia solar residencial seja único, sendo necessário um estudo exclusivo dos fatores locais e de consumo para se chegar ao seu custo final, ainda assim é possível calcularmos uma estimativa dos valores médios.Abaixo, estipulamos o valor médio para cada tipo de consumo residencial; pequeno, médio e grande, com base no consumo de equipamentos eletrônicos básicos, como geladeira, máquina de lavar e aparelhos de ar-condicionado.
Nível de Consumo | Pequeno | Médio | Grande |
Potência do Sistema | 2 kWp | 4 kWp | 8 kWp |
Faixa do consumo mensal | 250 a 350 kWh/Mês | 550 a 660 kWh/Mês | 1000 a 1100 kWh/Mês |
Preço médio | R$15.620,00 | R$26.080,00 | R$46,400 |
Existem, no entanto, ferramentas que podem lhe dar um valor mais aproximado do real para o seu próprio projeto de energia solar residencial. Um deles é o simulador solar da Blue Sol, disponível através do site.
Através dessa calculadora, após a inserção de alguns dados, como consumo mensal, localidade e tarifa da distribuidora local, você obtém na hora o valor do seu sistema gerador, assim como o tamanho, payback (tempo de retorno do inevstimento) e também a economia que irá obter com o sistema.
Gostou do artigo? Ficou com alguma dúvida ou quer fazer algum comentário ou observação? Então participe através do espaço abaixo e nos conte suas opiniões sobre o assunto.
Professor Técnico/Eletrotécnico Especialista em Sistemas Fotovoltaicos
CREA-SP: 5069378190
www.linkedin.com/in/aetneo
Blue Sol – Energia Solar
CREA-SP: 5069378190
www.linkedin.com/in/aetneo
Blue Sol – Energia Solar
terça-feira, 15 de maio de 2018
Gamer - Conheça o poderoso computador gamer que custa 'apenas' 30 mil euros

O
PC – que se parece com o cockpit de uma nave espacial de outro planeta –
inclui cadeira, três monitores e outros periféricos, como é possível
acompanhar no vídeo do canal
O resultado final é uma
máquina capaz de aguentar sem o menor esforço executar qualquer jogo já
lançado e os que vão entrar no mercado nos próximos anos, com tudo
rodando, obviamente, no máximo. O PC – que se parece com o cockpit de
uma nave espacial de outro planeta – inclui cadeira, três monitores e
outros periféricos, como é possível acompanhar no vídeo do canal. Além
disso, também há um PS4 ligado à estação de jogo, caso apenas o PC não
seja suficiente.As especificações da workstation são as seguintes:
- Processador: Intel Core i9-7890XE com overclock a 4,6 GHz
- Memória RAM: 128 GB G.SKILL DDR4 a 3.200 MHz
- Placa mãe: ASUS ROG Rampage VI Extreme com Intel X299, 2 ASUS ROG STRIX e NVIDIA GeForce GTX 1080 Ti OC Edition
- Monitor LG LED 4K de 42,5 polegadas
- Armazenamento: SSD Intel Optane PCle de 480 GB, 2 HDs Western Digital Black RAID de 6 TB
- Torre Phanteks Enthoo Elite
- Workstation e cadeira IVR1 IMPERATOR para monitores triplos
quinta-feira, 10 de maio de 2018
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Criptomoeda - trocar moeda virtual em real
https://ganharbitcoinealtcoins.com/como-transformar-bitcoin-em-dinheiro/
braziliex - reclamações: https://bitcointalk.org/index.php?topic=2703742.0
links avaliar: https://www.reddit.com/r/investimentos/comments/7iq3rg/algu%C3%A9m_aqui_j%C3%A1_comprou_bitcoin_pela_braziliex_%C3%A9/
---avaliacao das exchanges
http://webinformado.com.br/melhores-exchanges-brasileiras-de-criptomoedas/
braziliex - reclamações: https://bitcointalk.org/index.php?topic=2703742.0
links avaliar: https://www.reddit.com/r/investimentos/comments/7iq3rg/algu%C3%A9m_aqui_j%C3%A1_comprou_bitcoin_pela_braziliex_%C3%A9/
---avaliacao das exchanges
http://webinformado.com.br/melhores-exchanges-brasileiras-de-criptomoedas/
Objeto não-identificado no céu da Síria
Deve ser a Enterprise de Star Trek
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Idiomas - 5 dicas para afiar o inglês e desenvolver a habilidade mais buscada pelos empregadores
Especialistas listam recomendações vitais para quem busca se diferenciar no mercado de trabalho com um idioma
No Brasil, esse é um aspecto que ainda precisa melhorar. Apenas 78% dos gestores da alta liderança têm o domínio necessário de inglês para ter sucesso em seus trabalhos. E, de acordo com a pesquisa, para as empresas que operam no País, a habilidade mais valorizada é a expressão oral (com 43,5% dos entrevistados), seguido de perto pela leitura (com 35%).
Para afiar o idioma e ficar na mira dos recrutadores, Alberto Costa, senior assessment manager de Cambridge English no Brasil e Vinícius Nobre, gerente acadêmico da Cultura Inglesa, listam cinco conselhos:
1. Ouça e leie simultaneamente
Para uma boa pronúncia e segurança na conversação é necessário que primeiro aconteça a identificação e associação da palavra escrita com sua pronúncia e entonação quando combinada em uma frase. Nesse sentido, uma dica é, por exemplo, ler a letra de uma música enquanto a canta. E, para que o desenvolvimento esteja relacionado à atividade profissional, uma opção é procurar por livros bilíngues que vêm acompanhados de arquivos de áudio e são ótimas fontes de vocabulário.
Algumas editoras os categorizam por nível de dificuldade, entre básico, intermediário e avançado. A partir dessas experiências, dê origem a outras, como anotar sentenças para repetir depois ou gravar vídeos e áudios com uma análise sobre a leitura realizada para que seja escutado depois e usado para identificar os possíveis pontos de melhoria.
2. Busque o contato frequente com o idioma
O bom desempenho da habilidade está diretamente ligado à familiaridade com a língua. E isso só é possível conquistar quando ela passa a fazer parte do cotidiano, em atividades comuns do dia-a-dia, sem que isso seja percebido como um momento único de imersão. Ou seja, mais do que usar as horas semanais dedicadas às aulas de inglês, é preciso adotar algumas posturas que permitam o contato freqüente com o idioma. Por exemplo, expresse em voz alta suas opiniões sobre temas que fazem parte do mercado em que atua, simule possíveis conversas que você precisará ter no ambiente de trabalho, fale sua rotina diária em inglês. Atos como esses permitem descobrir as deficiências (de vocabulário ou de pronúncia) que precisam ser vencidas e gradativamente o processo de falar em inglês torna-se mais natural e menos tímido.
3. Concentre-se no todo e não no sotaque
Um fator que comumente faz com que os brasileiros tenham receio de se expressar oralmente é a autocrítica de que para falar o idioma é dever dominar o sotaque e a fluência de um nativo. Isso não é verdade. O sotaque e os trejeitos da língua materna não podem ser encarados como algo negativo. Eles são apenas uma particularidade de cada nação.
A eficiência do diálogo está em dominar o vocabulário, a gramática e o raciocínio lógico em torno daquela ação. Ou seja, não é um problema que a fala seja um pouco mais lenta quando comparada com alguém que nasceu em um país em que o idioma é o oficial, mas é essencial saber diferenciar o som do “i” mais curto e mais longo (como em live e leave), por exemplo. Para isso, o conselho é a prática.
4. Grave sua prática
Para garantir maior segurança na hora de se comunicar oralmente, é importante criar um repertório que possa ser acionado com prontidão. Para isso, gravar o que você falaria em interações que estão próximas à sua realidade pode ser uma excelente maneira de se apropriar de termos e estruturas específicas, aumentando a naturalidade e a fluência. Ao ouvir sua participação, você pode identificar maneiras de aprimorar seu discurso e traçar comparativos. Além disso, essa prática exige apenas um recurso de gravação de voz, presente em muitos telefones.
5. Valorize os aspectos paralinguísticos
A comunicação verbal é normalmente acompanhada de aspectos não-verbais que têm um papel muito importante na maneira como a mensagem é transmitida. Ter consciência do tom de voz, ritmo da fala e até mesmo volume utilizado pode contribuir para uma interação mais eficiente e natural. Além disso, regras culturais podem influenciar a maneira como usamos o nosso corpo e expressões faciais em conversas formais e informais. Observe como falantes proficientes do idioma interagem e como a mensagem pode ir muito além do significado literal das palavras.
fonte: http://idgnow.com.br/carreira/2018/05/02/5-dicas-para-afiar-o-ingles-e-desenvolver-a-habilidade-mais-buscada-pelos-empregadores/
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