terça-feira, 26 de janeiro de 2016

As melhores e as piores palavras para rechear o currículo

Raul Junior/EXAME.com
Homem mente no currículo
São Paulo – Se alguns dão asas à ousadia para conquistar o recrutador por meio do formato do currículo, outros querem ganhar a oportunidade profissional pela lábia. Isso mesmo.
Atire a primeira pedra quem nunca teve que lidar com a tentação de rechear o documento de palavras que enaltecem os seus feitos.

Mas há pessoas que cedem ao impulso e elencam um verdadeiro dicionário de adjetivos sobre si mesmos. E, em alguns casos, acabam passando dos limites.

Este é o caso de um candidato que listou, entre outros feitos, que era o “melhor da raça” em seu currículo. Segundo levantamento do CareerBuilder, divulgado pela revista Forbes, feito com mais de 2,2 mil headhunters. Veja as listas das melhores e das piores palavras para usar a seguir
Moral da história
Publicidade
</div> <div id='passback-wb99d2d63ef'></div>
Na primeira lista, como você verá a seguir, a obviedade dá o tom de cada termo utilizado. Não é novidade, por exemplo, que toda empresa quer pessoas proativas, direcionadas para resultados ou capazes de trabalhar em equipe. Ter estes atributos é requisito, não diferencial.

Já na segunda lista, todas as palavras desembocam no mesmo objetivo: mostrar resultados e a maneira como o profissional em questão trabalha por meio de dados e fatos.

Ou seja, o que os recrutadores realmente querem é um currículo com informações objetivas. Adjetivos, por mais verdadeiros que sejam aos olhos do candidato, na prática não trazem muito significado ao headhunter.

Números e fatos, ao contrário, dão os insumos necessários para que o recrutador desenhe o perfil do profissional e, por conta própria, escolha os adjetivos para classificá-lo.
As palavras proibidas
1 Melhor da raça
2 Lutador
3 Pensa fora da caixa
4 Sinergia
5 Referência em determinado assunto
6 Pensamento de liderança
7 Agrega valor
8 Direcionado para resultados
9 Trabalha em equipe
10 Em suma
11 Trabalha duro
12 Pensador estratégico
13 Dinâmico
14 Automotivado
15 Orientado para detalhes
16 Proativo
17 Comprovada trajetória
As melhores palavras
1 Conquistou
2 Melhorou
3 Treinou/Foi mentor
4 Gerenciou
5 Criou
6 Solucionou
7 Foi voluntário
8 Influenciou
9 Aumentou/diminuiu
10 Ideias
11 Lançou
12 Negociou
13 Receita/lucro
14 Abaixo do orçamento
15 Ganhou

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Carreira - O curriculum vitae morreu: o que funciona então?


O mercado mudou, a tecnologia evoluiu, novas gerações estão ditando mudanças em diversas áreas. Junto com o novo, o velho e tradicional modo de fazer um curriculum vitae morreu. Pois é, sem dó, nem piedade. E quem continuar apostando nas velhas práticas, pode se dar mal.
Isso não quer dizer que este documento não continue sendo pedido e que os candidatos devem deixar de fazê-lo, mas as coisas mudaram bastante e neste artigo vou apresentar algumas ideias para fugir do clichê e ser visto em meio a tantos candidatos.
Como era, como é
Quem se lembra daquela folha que comprávamos na papelaria e preenchíamos à caneta, compondo o curriculum vitae? Era preciso seguir à risca o que era pedido, não havia espaço para incluir informações diferentes das que eram pedidas ali e nem sempre conseguíamos preencher muitos campos, afinal, em outras épocas era bem mais difícil fazer cursos e pós-graduações.
Depois disso, com a era digital, nos contentávamos em, com dificuldade, usar um editor de textos para montar um currículo. Muita gente até pediu pro amigo ou sobrinho, porque "não sabia mexer no computador". Nesse formato digital escrevíamos mais do que devíamos, ou menos do que o necessário. A formatação não ajudava, as informações ficavam estranhas e desorganizadas e só quem era expert na ferramenta -  e com pensamento bem claro e organizado - conseguia fazer um currículo legalzinho em .doc.
O próximo passo? Imprimir ou enviar por e-mail, o importante era se livrar dele o quanto antes! Parece que o simples fato daquela "batata quente" não estar mais com a gente, já significava algo como "fiz minha parte, se não me contratarem a culpa não é minha".
Se depois de um tempo empregado o desemprego batesse a porta, começávamos uma busca desenfreada nos cadernos de classificados de jornais impressos e mais recentemente nos sites de emprego. Também recorríamos a amigos, pedindo que eles nos indicassem em suas empresas ou "caso soubessem de algo". O problema é que nem sempre esse amigo realmente ajudava, às vezes nem queria você trabalhando com ele, mas dizia que havia enviado o documento ao RH.
Se o currículo chega até o departamento de Recursos Humanos, certamente será amoitado ou jogado fora, porque vamos combinar que nem sempre existe uma gestão desses papeis ou arquivos, principalmente quando não existe vaga disponível naquele momento. A verdade é que assim que surgir uma vaga existe uma boa chance de grande parte das empresas nem se lembrarem de olhar aquele arquivo, vão preferir anunciar a vaga em algum lugar.
Um amontoado de promessas
Por muito tempo o currículo resumiu-se a um amontoado de informações e promessas, muitas vezes vazias, às vezes enchedoras de linguiça, às vezes reais e às vezes aumentadas. Tudo o que importou por muito tempo foi a quantidade excessiva de informações e experiências descritas ali. E como é hoje? Não necessariamente a quantidade enorme de itens listados significará que alguém é bom. Nem sempre o que estudou numa instituição renomada é melhor que o que buscou cursos na internet e estudou sozinho. E se pensarmos em novas gerações, veremos saídas rápidas de empregos, porque estamos diante de um pessoal que pensa diferente: não é salário que vai prendê-los a um emprego.
Por muitos anos nos acostumamos com currículo repletos de títulos de cargos que não nos diziam muito sobre a atuação do candidato, vimos cursos ou experiências "nada a ver" com a vaga pretendida. Vimos números de CPF, fotos e citações que não cabiam naquele momento. Cada um fez seu currículo como quis, alguns acertaram e causaram boa impressão, outros erraram feio e foram eliminados logo de cara, porque imagino, se o currículo já era desorganizado e esquisito, o candidato devia ser também.
Mas ai as coisas evoluíram e novas ferramentas surgiram, como o LinkedIn. E o problema é que muita gente achou que ele se tratava de um currículo on-line e replicaram o mesmo comportamento que tinham com o currículo de papel. Acreditaram que bastava preencher alguns campos e pronto, um emprego milagroso pularia na tela do computador. Quer uma comparação? Na educação, muitos professores usaram tecnologias da mesma forma que fariam no papel, apenas digitalizaram uma folha para exibi-la no projetor multimídia, igual fariam num retroprojetor. Foi isso o que muita gente fez com as redes sociais e as ferramentas focadas em profissões e emprego.
E o tradicional currículo morreu
Para mim, hoje o currículo ou o processo de enviar um currículo virou algo como "quero concorrer à vaga", só isso. Uma espécie de assinatura digital, de aceite, e nada mais.
Lendo um currículo eu não consigo saber exatamente quem é a pessoa, em alguns casos ele diz muito pouco. Em muitos casos eu preciso eliminar por ser um documento tão ruim, tão malfeito, que tenho a certeza de que a pessoa também trabalhará daquela forma se eu a contratar.
Bato o olho nas informações e uma primeira impressão é formada. Mas ai, eu vou dar uma olhada no Facebook, no LinkedIn, no Google. Por mais que você me diga "ah, ali é vida pessoal", eu não consigo não olhar. E entendo, sei separar vida pessoal numa boa. Não sou recrutadora, apenas dirijo uma equipe e as vezes preciso contratar. Vou adorar se o candidato tiver um blog, um texto escrito por ele em algum lugar. ´É assim que eu costumo encontrar candidatos e geralmente são esses que eu contrato. Em alguns casos um portfolio é essencial: e acredite, ter um portfolio organizado pode fazer milagres.
Sou professora universitária e, por isso, acabo conhecendo bastante gente. Meu marido também é. Existe algo ai que eu quero revelar: já deixei de chamar pra entrevista ou contratar gente que talvez fosse boa tecnicamente, mas que quando eu me lembrei de algum comportamento que vi naquela pessoa quando ela foi meu aluno ou mesmo quando meu marido me disse que não era um bom aluno, desisti na hora.
As pessoas se esquecem que nossa imagem deve ser única o tempo todo. Temos vida pessoal, brincamos, saímos e alguns até bebem por ai, são escolhas. Mas tudo está sendo observado e pode colocá-lo fora de uma boa vaga, sem você nem imaginar. Se por um lado é preciso ser flexível e entender que um bom profissional é um ser humano completo, com vida pessoal e hobbies, não um robô que só trabalha, por outro, o velho e conhecido bom-senso continua em alta.
A hora da entrevista
Bem, aí a pessoa vai para a entrevista e a verdade começa a ser revelada. Em alguns casos o currículo era vago ou malfeito, mas a pessoa se revelou um ótimo perfil. Deu sorte de ter sido chamada, o currículo ruim poderia ter pesado contra.
Em outros, o currículo foi milimetricamente planejado, mas a pessoa se revelou uma péssima opção ou eu percebi que tudo aquilo que foi prometido no papel era forjado. E acredite, em muitos casos a pessoa enviou o currículo sem ler a vaga, porque quando foi entrevistada não cumpria nem metade dos requisitos pedidos. Isso diz muito sobre a pessoa: desatenção. A verdade é que a entrevista começa no primeiro contato e tudo está sendo observado.
Pois bem, se o tradicional currículo e aquele jeito velho de fazê-lo e de se comportar morreu, você não deve ficar esperando que um emprego apareça baseado nesse formato antigo de escrever um .doc, enviá-lo por e-mail e aguardar o milagre. Apenas. Vá atrás! Hoje as possibilidades são bem maiores que do que fazer apenas isso.
Conheci gente que foi contratada para uma vaga que não existia, ele a criou. Enviou um e-mail para o CEO ou diretor do negócio apresentando uma solução para algo ou algum tipo de análise sobre o negócio ou website do lugar e voilá, ganhou uma vaga. E muita gente foi vista a partir de artigos publicados no LinkedIn Pulse, por exemplo. É uma ferramenta que pode trazer uma visibilidade incrível ao profissional se for bem usada (no meu caso eu fiquei surpresa ao alcançar 10 mil pessoas me seguindo e diversas propostas de trabalho ou participação em eventos, pessoas que leram meus artigos e gostaram deles).
Um paralelo com o marketing de conteúdo
Vou fazer um paralelo: o marketing descobriu que diante de tanto conteúdo e tanta competição pela atenção das pessoas, apenas os bons conteúdos vão chamar a atenção de alguém. E ai começamos a estratégia de marketing de conteúdo, que busca entregar valor para sua audiência, resolver uma dor dela. Com o tempo, a marca se torna referência naquela área e educa o mercado, e ai provavelmente ela será a escolha do consumidor quando ele precisar comprar. Digamos que conseguir emprego virou isso: o quanto você é capaz de mostrar quem você é e o que pode realmente fazer. A era das promessas acabou, a época de escolher palavras lindas para enfeitar seu CV.doc já foi. Querem saber quem você é de verdade e quanto você consegue entregar, fazer, ser.
É por isso que o LinkedIn não deve ser usado como fazem do currículo tradicional. Não basta preencher: mostre-se, escreva um artigo. Dê a cara a tapa! Um portfolio também é muito potente, porque dependendo da área é preciso ver o que a pessoa foi capaz de realizar.
Nos próximos meses eu aposto que outras novas formas de currículo vão aparecer. Assim como já tem gente fazendo entrevista por Skype, vai ter gente se destacando ou empresas criando novos formatos: currículos em vídeo, vídeos integrados a PDFs dinâmicos, portfolios interativos, novos usos das ferramentas que já existem e outras ferramentas web específicas para esta finalidade.
Em resumo, a palavra de ordem agora é ser um fazedor, não um prometedor no papel. Você já pensou nisso como candidato? E como recrutador, você está aberto a novos modelos e processos?
Como a entrega de um documento para sinalizar seu interesse em uma entrevista ainda é exigida, veja algumas sugestões para sair do clichê e fazer um currículo bem mais atrativo.
No LinkedIn:
- Complete seu perfil com o máximo de informações possíveis;
- Tenha sempre uma foto, esses perfis são mais vistos. Atualize-se a cada 3 meses, mais ou menos, para mantê-la parecida com sua aparência atual;
- As fotos devem ser profissionais (acredite, tem gente que põe foto sem roupa, ressaltando o bíceps, com o cônjuge);
- Nunca escreva que seu cargo atual é "desempregado" ou equivalentes, isso dificulta a busca por recrutadores, que vão querer encontrar perfis de acordo com suas experiências;
- Movimente sua rede participando de grupos, comentando postagens, socializando, publicando artigos próprios e relevantes e parabenizando quem conquista algo novo, por exemplo;
- Siga empresas e influenciadores, mantenha-se atualizado e por dentro das novidades;
- Ao adicionar uma pessoa personalize a mensagem, diga o porque gostaria de adicioná-la, não seja mais um;
- Customize sua URL. Veja como fazer aqui;
- Use o http://resume.linkedinlabs.com/ para fazer currículos incríveis de forma automática, conectando-o aos seus dados do Linkedin.
*Flavia Gamonar é mestra em mídia e tecnologia, profissional especialista em marketing de conteúdo e pesquisadora sobre tendências digitais e inovação

sábado, 23 de janeiro de 2016

postar codigos no blog - simples

Para você colocar ela nas suas postagens é fácil.

Quando você for fazer uma nova postagem que tenha que publicar um código para seu leitores você faz o seguinte:
Escreva sua postagem normalmente, e no lugar onde você tem que colocar a caixa você clica em ''EDITAR HTML'' e ensira o seguinte codigo:

<textarea name="textarea" onfocus="this.select()" onmouseover="this.focus()" style="height: 100px; margin: 2px; width: 380px;">coloque seu código aqui</textarea>


A onde esta em vermelho você apaga e coloca o código que deseja postar.



fonte: http://aquitutoriais.blogspot.com.br/2010/12/teste.html

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

5 sinais de que sua startup pode fracassar

Especial:

JR Raphael | InfoWorld
05/01/2016 - 09h00
Fundadores de startups que fecharam compartilham lições aprendidas e sinais de perigos iminentes que eles gostariam ter sabido antes
Construir uma startup é um negócio arriscado. Para cada Facebook, Google ou Uber há centenas de companhias que já foram consideradas “brilhantes” e entraram na paisagem de tecnologia com louvores para depois sumir em questão de meses. 
 
Verdade é que nós acabamos escutando menos sobre os fracassos do que os casos de sucesso. E isso é ruim, pois há aí lições importantes daqueles que tentaram e falharam. 
 
Mas para nossa sorte, uma companhia de venture capital de base de dados chamada CB Insights tomou para si a tarefa de rastrear e compilar os vários e-mails postmortem, posts em blog e entrevistas com fundadores compartilhadas nos últimos dois anos. E cara, esse retrospecto conta com insights fascinantes. 
 
Eu vasculhei todo o derramamento de lágrima, culpa e auto-flagelação para encontrar alguns dos temas mais reveladores destes contos tristes (deixando de lado as coisas óbvias como ficar sem dinheiro ou construir um produto que as pessoas rejeitaram). 
 
E você pode reconhecer um desses sinais em uma startup que você conheça hoje. Ou, dado que projetos de TI são muitas vezes microstartups dentro de uma organização, você pode aprender uma lição ou duas sobre como não levar o seu projeto ao fracasso. 
 
Sinal de Fracasso número 1: Você não tem um consistente e forte foco 
 
Saber sobre o que é um negócio é tudo - sobretudo nos primeiros meses críticos quando uma startup está trabalhando para encontrar os seus pés. Se você vir um startup sem um foco forte - ou com um foco que continua a mudar ou expandir - talvez seja hora de começar a se preocupar. 
 
É uma lição que numerosos fundadores aprenderam da maneira mais difícil. “Nós estávamos tentando fazer de tudo para todos”, escreve Yash Kotak, fundador da startup - que não viu seus melhores dias - Lumos. “Nós fazíamos interruptores que poderiam automatizar suas lâmpadas, ar-condicionados e aquecedores de água. Nós tentaríamos automatizar sua televisão, geladeira, fogão e até mesmo seu carro, caso achássemos viável fazê-lo”. 
 
A questão, Kotak diz, não é que seja ruim perseguir vários ângulos; mas é mais seguro que você distribua seus recursos somente quando você estiver consolidado. 
 
"Como uma startup, você tem recursos limitados", reflete. "Por isso, é sempre melhor identificar e resolver um problema muito bem, ao invés de resolver "n" problemas de uma forma tão vaga", indica  Thor Fridriksson, da hoje extinta startup Pumodo, teve lutas semelhantes. 
 
Como ele lembra, ele e seus colegas ficaram "presos ao hype", e cometeram o mesmo erro em ser medíocre em um monte de coisas em vez de ser excepcionalmente grande em um. 
 
"Nosso plano de negócios foi mudando a cada semana", escreve Fridriksson. "Passamos de nos concentrar apenas no futebol para nos tornarmos um app para todos os esportes”, diz. 
 
Sinal de Fracasso No. 2: Sua visão ficou fora de seu controle 

A Blurtt começou como um lugar onde você podia pagar dois dólares para criar um cartão físico personalizado a partir do seu telefone para enviá-lo para alguém pelo correio. 
 
Um ano depois, a startup mudou seu modelo para ser um serviço gratuito suportado por anúncios no verso de cada cartão impresso. Um ano depois, a empresa mudou novamente e se tornou uma "plataforma móvel de micro-presentes e cartões" - seja lá o que isso significa. 
 
Logo depois, ela deixou aquela ideia de lado e tentou convencer pessoas a baixarem seu aplicativo para a criação de "blurtts" digitais que eram basicamente imagens com legendas baseadas em texto estampadas na parte superior. Resumindo, já vimos isso antes, não é mesmo?
 
“No final, a paixão e a mágica foram perdidas”, disse Jeanette Cajide, fundadora da Blurtt. "Lembre-se por que você começou em primeiro lugar e nunca a perca de vista, porque uma vez que se torna algo que você não se encontre feliz fazendo, você não deveria estar fazendo isso”, aconselha. 
 
Por falar nisso, lembra do Secret? Era uma ferramenta de compartilhamento de mensagens anônimas que bombou entre os modernos do Vale do Silício por alguns minutos em 2014. Também era uma startup com dinheiro sério nas suas costas: foi avaliada em mais de US$ 100 milhões no seu auge. Mas todo esse dinheiro não poderia manter o app nos trilhos certos. 
 
Depois de lutar para lidar com as queixas de bullying e haters sem fundamento - e enfrentando, simultaneamente, uma tendência preocupante de declínio no seu uso - a companhia fechou e devolveu seu dinheiro aos investidores após apenas 16 meses no mercado. 
 
O Secret passou por várias evoluções ao longo do caminho, mudando sua concepção e filosofia para tentar resolver reclamações e manter todos felizes. No final, o seu cofundador, David Byttow, disse que a startup já não era a entidade que ele tinha a intenção de construir. “O Secret não representa a visão que tive quando iniciei a empresa", escreveu ele, "então eu acredito que fechá-lo é a decisão certa para mim, nossos investidores e nossa equipe."
 
Sinal de Fracasso No. 3: Você ainda não está pronto para o sucesso 
 
Algumas startups têm ideias estelares, mas não têm os recursos ou know-how para executá-las. E - você adivinhou - essa combinação perigosa não cria exatamente um alicerce para o sucesso a longo prazo.
 
Pergunte a Martin Erlić, cuja startup UDesign passou de um promissor novo conceito para levar a antiga empresa ao espaço em um único ano. 
 
A ideia parecia sólida: a UDesign era um app que tornaria simples criar sua própria estampa para usá-la em uma peça personalizada de roupa. Legal, certo? 
 
Mas em vez de contratar programadores experientes, Erlić e seus parceiros decidiram fazer o trabalho sujo eles mesmos. "O que acabou acontecendo foi que gastamos tudo o que poderia ser gasto para polir o produto em marketing" ele explica. "Pensamos que poderíamos enganar as pessoas agora e melhoraríamos isso mais tarde. Errado”.
 
Lição que fica? Não ser realista é um grande obstáculo a superar.
 
Sinal de Fracasso No. 4: Você construiu seu negócio em uma mina legal 

Quando você brinca com o fogo, é bem provável que você vai se queimar, certo? Pode parecer óbvio, mas uma enorme quantidade de startups se desintegraram em colapsos gerados “pelo calor”. 
 
Os exemplos mais proeminentes giram em torno de problemas relacionados a direitos. Tome a Grooveshark como exemplo, uma startup para descobrir músicas que conseguiu durar impressionantes 10 anos antes de seus descuidos legais a apanharem. 
 
"Apesar de termos a melhor das intenções, nós cometemos erros muito graves", a empresa admitiu em um memorando não assinado na ocasião do desligamento. "Nós não conseguimos garantir licenças de titulares de direitos para a grande quantidade de músicas no serviço. Isso foi errado." 
 
O acordo de pagamento da Grooveshark com gravadoras a forçou não apenas desligar o serviço e limpar todos os servidores da empresa, mas também deixar para trás tudo o que possuía - o próprio site, juntamente com todos os aplicativos, patentes e direitos autorais. 
 
"Os desafios técnicos são agravados pela natureza litigiosa da indústria da música, o que significa que cada vez que tivéssemos qualquer crescimento significativo, estava também acoplada a atenção imediata das gravadoras na forma de e-mails legais aos assinantes do serviço", explicaram os fundadores da empresa.

Sinal de Fracasso No. 5: O seu produto depende do serviço de outra pessoa

Chame-o de "ponto único de fracasso” caso o seu negócio depender do serviço de outra pessoa para existir. 
 
Resumindo: você está praticamente pedindo para ter problemas. Nós vimos histórias de diversas startups que engataram seus vagões no Twitter só para ver depois seus tapetes virtuais puxados para debaixo dele com pouco ou nenhum aviso. 
 
O exemplo mais recente é o Twitpic: o serviço de compartilhamento de imagens - que uma vez já foi vital - entrou em confronto com ambições de crescimento do Twitter e viu-se imerso em uma batalha que não podia ganhar. 
 
De acordo com a empresa: “O Twitter contactou nosso departamento legal exigindo que nós abandonássemos o nosso pedido de marca ou corríamos o risco de perder o acesso ao seu API. Isso veio como um choque para nós desde que o Twitpic existe desde o início de 2008 e nosso pedido de marca vem desde 2009”. 
 
Outros fundadores também se viram diante de uma meia-volta com o Facebook, como a Lookery - uma empresa de marketing cuja moeda girava em torno de dados da rede social. 
 
"Nós nos expomos a um enorme ponto único de fracasso”, declarou o co-fundador Scott Rafer. "Como era previsível e razoável, o Facebook atuou no seu próprio interesse, em vez do nosso”. Rafer diz que sua startup "poderia e deveria ter" usado seus recursos para estabelecer algum nível de independência em vez de investir ainda mais na plataforma do Facebook - um sentimento semelhante ao expresso por PostRocket, uma empresa que se propôs a ajudar os clientes a alcançar mais fãs no quintal virtual de Zuckerberg. 
 
Mesmo que uma startup não se feche inteiramente, tentando se manter com os requisitos inconstantes de sua evolução, isso pode tomar recursos significativos - o que é especialmente desafiador quando o financiamento é limitado.

USB Killer: conheça o pendrive feito para "fritar" seu computador


PC World / EUA
16 de março de 2015 - 10h50
Criado por entusiasta "faça você mesmo", acessório simboliza ameaça de conectar pendrives de outras pessoas no seu laptop.
Já ouviu histórias sobre pendrivers maliciosos “fritando” PCs e achou que era um pouco demais? Um engenheiro também ouviu isso, e então se mobilizou para criar um protótipo.
O aparelho “USB Killer” foi criado por um entusiasta de hardware “faça você mesmo” (DIY) que descreveu seu projeto, juntamente com imagens e detalhes técnicos, em uma plataforma de blogs russa no mês passado. Uma versão em inglês do post foi publicada na semana passada em outro site.
O pendrive malicioso usa um conversor “DC para DC” invertido para puxar energia da entrada USB do computador para carregar um capacitor bank para 110 volts (voltagem negativa). Essa energia então é enviada de volta à interface USB por meio de um transistor e o processo é repetido em um loop.
“A combinação de alta voltagem e alta corrente é suficiente para derrotar pequenos diodos TVS nas linhas e fritar sucessivamente alguns componentes sensíveis – e geralmente a CPU”, afirma o site especializado Hackaday.
“O USB costuma ser integrado à CPU na maioria dos laptops modernos, o que torna esse ataque bastante eficiente.”
O criador do USB Killer, que usa o nome online de Dark Purple, alega trabalhar para uma empresa que fabrica eletrônicos e disse que pediu na China a placa de circuito customizada e outros componentes que usou no experimento.
Ele supostamente teve a ideia para criar o aparelho destrutivo após ouvir uma história sobre um cara que roubou um pendrive da mochila de alguém no metrô e então teve o notebook “frito” ao plugar o acessório.
Pesquisadores de segurança alertam há bastante tempo sobre os riscos de segurança de inserir pendrives de outras pessoas no seu PC, e mesmo de pessoas que você confie. No entanto, se a ameaça de infecções de malware não te assusta o bastante, a possibilidade de dano elétrico pode mudar isso.

Rival da Tesla apresenta carro elétrico futurista inspirado no Batmóvel

> Especial - CES 2016


PC World / EUA
05/01/2016 - 11h53
Faraday Future anunciou seu aguardado veículo conceito nesta segunda, 4/1, durante a CES 2016. Lançamento deve levar alguns anos ainda.
A Faraday Future revelou nesta segunda-feira, 4/1, o seu aguardado carro elétrico durante a CES 2016, evento de tecnologia que acontece nesta semana em Las Vegas nos EUA.
Chamado de Faraday Future FFZero1 Concept, o projeto mostra como os automóveis elétricos poderão acabar com os carros de motor a combustão antes do que você pensa. Isso porque a Faraday Future não está interessada apenas em lançar um carro rápido para pessoas ricas, apesar de ser isso o que veremos primeiros – daqui alguns anos, segundo o executivo da empresa, Nick Sampson.
faradayfuture02.jpg
As especificações do carro elétrico da Faraday Future incluem quatro motores quad-core com um total de 1 mil cavalos de força, capacidade de sair de 0 para 100 km/h em menos de 3 segundos, e velocidade máxima de mais de 320 km/h.
A Faraday Future quer que os carros elétricos virem um mercado de massa. Assim como a Tesla, mas com ainda mais dinheiro para colocar por trás da ideia e sem paciência para o crescimento lento dos veículos elétricos atuais – até mesmo o campeão de vendas Nissan Leaf possui uma fatia muito pequena do mercado geral de carros.
Os paralelos com a Tesla não são coincidência. Assim como a fortuna pessoal de Elon Musk deram início à Tesla, foi o dinheiro de outro bilionário que permitiu o nascimento da Faraday Future há apenas 18 meses. A Faraday Future também pegou um executivo muito importante da Tesla: Nick Sampson, que era Diretor de Engenharia de Veículos e Chassis na Tesla e agora é Vice Presidente Sênior de P&D e Engenharia na Faraday Future. Outro executivo de alto escalão que chama a atenção na FF é o diretor de design global Richard Kim, que trabalhou nos carros elétricos i3 e i8, da BMW.
faradayfuture03.jpg
E, assim como a Tesla, a Faraday Future está dando o pontapé inicial com algo que chama a atenção – o primeiro carro da Tesla foi construído dentro da cápsula de um Lotus Elise (carro esportivo dos anos 1990). O carro conceito da Faraday Future, o FFZero 1, se parece com um Batmóvel mais bem desenhado, mas ainda com um visual bastante agressivo.

E o veículo conta com chamados “aero túneis” (foto acima) que ajudam a jogar ar nas baterias e melhorar a aerodinâmica. Já vimos elementos de design parecidos no supercarro Ford GT.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

5 regras de um bom currículo em qualquer fase da carreira



currículo
Currículo: é importante apresentar um resumo das suas qualificações, diz recrutador
São Paulo - Pouco importa se você mira uma vaga de estágio ou um cargo de diretor: em qualquer etapa da sua carreira, um bom currículo será um recurso precioso para atrair oportunidades.
Na hora de elaborar o documento, as mesmas preocupações necessárias a um profissional com décadas de experiência devem valer para o estudante universitário em sua primeira aventura no mercado de trabalho.
A única diferença entre as fases se refere à organização das informações, segundo Ricardo Karpat, diretor da consultoria Gábor RH.
Publicidade
&lt;/div&gt; &lt;div id='passback-wbcc4121113'&gt;&lt;/div&gt;
Enquanto os jovens podem descrever sua trajetória quase integralmente - já que ela ainda é breve -, profissionais mais maduros precisam priorizar alguns dados. "O experiente não deve listar todos os seus empregos, só os mais significativos e recentes", explica Karpat.
À exceção desse ponto, as orientações dos recrutadores são praticamente as mesmas em qualquer contexto. Veja a seguir 5 conselhos universais quando o assunto é currículo:
1. Seja sucinto
Para Guilherme Spironelli, gerente de recrutamento da Hays Response, o currículo perfeito não gasta mais do que uma folha de papel.
Não importa se você tem um ou 30 anos de trajetória: é preciso contar a sua história da forma mais concisa possível. “O currículo funciona como um anúncio publicitário”, diz Karpat, da Gábor RH. “Se ele não for curto e direto, não vai chamar a atenção de quem lê”.
2. Apresente um resumo das suas qualificações
Mesmo que você ainda tenha pouca experiência, é recomendável listar de três a quatro pontos que resumem as suas principais competências.
Incluir essa seção no currículo ajuda o recrutador a descobrir você poderia se encaixar na empresa contratante. “Se o candidato lista as principais atividades que é capaz de entregar, fica mais fácil vislumbrar os benefícios de escolhê-lo para a vaga”, diz Spironelli.
3. Deixe claro o seu objetivo
Outro cuidado importante é declarar a área em que você pretende trabalhar. O cargo mirado pode ficar de fora, já é possível negociá-lo em etapas posteriores da seleção.
“É preciso destacar um único segmento de atuação, isto é, não vale dizer que você pretende atuar nos setores financeiro, contábil e administrativo, por exemplo”, diz Karpat. Por outro lado, profissionais jovens e sem especialidade definida têm licença para lançar um objetivo um pouco mais generalista.
4. Seja sóbrio
À exceção de profissionais de áreas criativas como publicidade ou design, a regra geral para CVs é o minimalismo visual. Para não errar, é melhor apostar em papel branco, formatação simples, poucas cores e fontes clássicas.
De acordo com Karpat, o mesmo vale para a linguagem. "Por mais jovem que você seja, o tom de todos os seus textos deve ser o mais formal possível", explica.
5. Destaque resultados
Mostrar como você contribuiu para as empresas em que trabalhou faz brilhar os olhos de um recrutador. Tudo, claro, se realmente existem resultados importantes e quantificáveis a mostrar.
A despeito de sua curta trajetória, os jovens também podem incluir esse ponto em seus currículos. “Se você é estudante, pode mencionar algum prêmio que ganhou na faculdade ou os frutos do seu trabalho na empresa júnior, por exemplo”, diz Karpat.


fonte: https://www.linkedin.com/grp/post/1876153-6074923887429251076

(apesar de achar que havia lido esta matéria há anos atrás)