quinta-feira, 25 de maio de 2017

Guaraná com Ginseng - (como burlar a anvisa)

Ginseng: Informação nutricional ou alegação em saúde?


Felipe Berger e Fernanda Maia
Fonte: http://bromatopesquisas-ufrj.blogspot.com.br/2013/08/ginseng-informacao-nutricional-ou_11.html

Há séculos o ginseng (Panax ginseng C. A. Mey., Araliaceae), é usado na medicina tradicional oriental para uma série de fatores, principalmente como tônico. É popularmente conhecido como revitalizante e muitas vezes tratado como uma panaceia.

Basta dar uma rápida volta no supermercado e você encontrará um produto com a estampa “Ginseng”. Será que os produtos que recebem em seu rótulo o nome desta planta tão famosa realmente promovem o que se espera dela? Ou seria apenas um subterfúgio para vender mais?


Introdução
O que é Ginseng?
O termo ginseng representa uma série de raízes de plantas. As mais conhecidas mundialmente são o “ginseng coreano” (Panax ginseng), o “ginseng siberiano” (Eleutherococcus senticosus) e o “ginseng americano” (Panax quinquefolius). Cada um possui aspectos e efeitos particulares, não devendo então ser generalizados1. Ainda acrescenta-se à lista outro tipo de ginseng: a Pfaffia Paniculata (Mart) O. Kuntze (Amaranthaceae), o “ginseng brasileiro”. No entanto, existe a discussão por parte de diversos autores sobre os verdadeiros efeitos deste sobre a saúde. 
Segundo a Lista de Medicamentos Fitoterápicos de Registro Simplificado2, dada pela Instrução Normativa nº 5 de 2008 da Anvisa, o nome popular “ginseng” refere-se à P. ginseng. Esta espécie é a mais estudada e com suas propriedades melhor elucidadas, possuindo monografia da Organização Mundial da Saúde3. Portanto, para fins deste trabalho, serão então considerados os termos “ginseng”, quando não citados, referentes à P. ginseng.
Este estudo pretende então avaliar aos olhos da atual legislação se de fato há uso de ginseng em alimentos e se isto é feito de modo adequado.
Aspectos Bromatológicos
O que o Ginseng faz?
Aos ginsenosideos são atribuídas as atividades do ginseng. Estes constituem uma classe de moléculas que são tipicamente encontradas em suas espécies.

Diversos efeitos benéficos são descritos na literatura, como antioxidante, anti-inflamatório e anticâncer. Porém, um efeito unânime que quase sempre se remete ao ginseng é a sua característica revitalizante. Por isso é atualmente classificado como “adaptógeno”, isto é, um agente que aumenta a resistência física, química e biológica ao estresse, aumentando assim a capacidade física e mental1.

Alimentos
Quais rótulos trazem o termo “Ginseng”?
Em geral o termo ginseng vem acompanhando produtos amplamente utilizados por quem procura energia para realizar suas atividades: bebidas prontas à base de guaraná (Paullinia cuapana Kunth, Sapindaceae). Sendo popularmente conhecido como tônico, esta estampa também pode ser empregada com o intuito de propaganda, atraindo o consumidor menos informado.
A seguir serão listados alguns produtos que apresentam o termo “Ginseng” em seu rótulo:

1)      Guaraviton® 
Vemos aqui o “Guaraviton”, do fabricante Viton 44 Indústria, Comércio e Exportação de Alimentos Ltda. Observamos o termo “Ginseng” com grande destaque, em fundo contrastante ao rótulo enquanto abaixo, em letras menores, lemos: “Bebida de guaraná com aroma de ginseng adoçada”. Nos ingredientes o fabricante especifica que se trata do aroma do ginseng coreano.
2)      Triaction®
Neste caso temos “Triaction - Guaraná da Amazônia”, do fabricante Vita Mel Indústrias Ltda. A palavra “Ginseng” possui grande destaque no rótulo. Nos ingredientes o fabricante apenas cita “extrato de ginseng”, sem especificar de qual espécie e a quantidade.
3)      Guarateen® 
Acima analisamos o “Guarateen”, do fabricante Riosul Ltda. Vemos no rótulo a palavra “ginseng”, sinalizada pela seta. Nos ingredientes descritos o fabricante cita “Aromatizante extrato natural de raíz de ginseng coreano – Panax ginseng”. Apesar da especificidade da espécie, trata-se apenas de aroma. As informações foram retiradas do site do fabricante4.
4)      Guaramix® 
Aqui observamos o “Guaramix”, do fabricante Mix do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. O rótulo traz “ginseng” de forma destacada, porém no final, em letras menores, “bebida mista de guaraná e açaí com aroma de ginseng adoçada”. Nos ingredientes o fabricante diz “Aromatizante extrato natural de ginseng (panax)”, indicando que trata-se do ginseng do gênero Panax. As informações foram retiradas do site do fabricante5.
Legislação
Que leis o regulamentam?
Os alimentos funcionais são regulamentados no Brasil pelo Ministério da Saúde através da Anvisa, autarquia federal sob regime especial, instituída pela Lei nº 9.782 de 1999. Esta dispõe sobre estes alimentos por meio de uma série de regulamentos técnicos. O regulamento técnico para bebidas prontas, alimento estudado neste trabalho, está inserido na Resolução RDC nº 273 de 22 de setembro de 2005. Ainda existem as Resoluções nº 18 e 19, ambas de 1999, que definem e estabelecem critérios para as alegações em saúde dada por produtos alimentícios.
O ginseng aparece na IN nº 5 de 2008 sendo classificado como medicamento fitoterápico de registro simplificado, não podendo ser considerando, então, alimento ou ingrediente.

Na Europa o regulamento (CE) nº 1924 de 20066 determina condições para se promover alegações em saúde, exigindo uma série de informações acompanhando tal alegação.


Discussão
A princípio observamos que três dos produtos listados continham apenas o aroma da raiz de ginseng, dois deles utilizando o termo “aromatizante extrato”. Sem discutir o caráter organoléptico, podemos desconfiar a respeito do real interesse dos fabricantes. Apenas o nome “Ginseng” é capaz de atrair o consumidor desatento que, ao vê-lo com grande destaque no rótulo, consome o produto crendo nas propriedades funcionais atribuídas pelo mesmo em seu uso popular.

Segundo o Guia para Comprovação da Segurança de Alimentos e Ingredientes7 publicado pela Anvisa em Fevereiro de 2013, o ginseng não pode ser considerado um alimento ou ingrediente e sim uma planta utilizada com propósito terapêutico, no Brasil. Sendo assim, as bebidas que apresentarem de fato extrato de ginseng em sua composição devem se remeter a Anvisa apresentando o teor do mesmo e, se necessário, registrar o produto dentro de sua classificação apropriada.
Conclusão
O termo “ginseng” nos rótulos não é apropriado, uma vez que pode causar uma interpretação errada do consumidor, pois como visto, muitas vezes trata-se apenas do aroma. Neste caso, o ideal seria colocar com o mesmo destaque a parte referente ao aroma ou usar uma terminologia direta, como “Aroma de Ginseng” ou “Sabor Ginseng”, assim como o item 3.5 do Regulamento presente na RDC 273 de 2005 diz.              

Para as bebidas que contenham de fato o extrato ou a tintura da droga vegetal é necessário registro na Anvisa, já que não é classificado simplesmente como alimento ou ingrediente e, avaliado o devido teor, classificado como fitoterápico de registro simplificado. Sendo assim, o fabricante deve passar pelos devidos trâmites legais em relação ao seu produto para que possa assim ser comercializado de forma adequada.
Referências:

1 KIEFER, D.; PANTUSO, T. Panax ginseng. American Family Physician, v. 68, n. 8, p. 1539-1542, 2013. Disponível em <http://www.mirabiotechnology.com/upload/2013217121850panax%20ginseng.pdf> Acesso em 10/08/2013.

2 BRASIL. Instrução Normativa nº 5 de 2008, MS, Anvisa. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/IN_N_5_2008_anvisa.pdf> Acesso em 10/08/2013.

3 WHO. WHO Monographs on Selected Medicinal PlantsVolume 1. Disponível em <http://apps.who.int/medicinedocs/en/d/Js2200e/19.html#Js2200e.19> Acesso em 10/08/2013.



6 Europa – Síntese da legislação da UE. Alegações nutricionais e de saúde. Disponível em <http://europa.eu/legislation_summaries/consumers/product_labelling_and_packaging/l21306_pt.htm> Acesso em 10/08/2013.
7 BRASIL. Guia para Comprovação de Segurança de Alimentos e Ingredientes. Anvisa, 2013. Disponível em <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/2b84a5004eb5354885fb878a610f4177/Guia+para+Comprova%C3%A7%C3%A3o+da+Seguran%C3%A7a+de+Alimentos+e+Ingredientes.pdf?MOD=AJPERES> Acesso em 10/08/2013. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Bebidas - Já tomou Shochu hoje?


“Boris apresenta o Shochu, bebida derivada de diversos tipos de ingredientes, tais como: batata doce, milho, beterraba, arroz, açúcar mascavo, cana e etc.”
Nobres camaradas, como sempre, é uma inenarrável honra escrever para vocês, assim sendo, espero que possam se deleitar acerca da minha humilde matéria. Vamos lá, voltando ao assunto do post, a pergunta que não quer calar: Já tomou Shochu hoje?

Calma meus amigos! Não precisam se apavorar, nem tampouco ficar assustados, afinal é uma simples perguntinha básica relativa à birita, óbvio!
Estava eu com minhas manias de realizar buscas em livros, internet, periódicos e etc, para postar no PDB, quando encontrei uma bebida extremamente interessante para apresentar ao nosso blog. Tcham, tcham, tcham, tcham! Senhoras e senhores, tenho a honra de lhes apresentar o…

SHOCHU! (pronuciado como Chô-Tchu)

Garrafa de Shochu Higashikura
Shochu Higashikura
Bem, sinceramente, dessa birita eu nunca experimentei, mas admito que fiquei mega curioso para saboreá-la, ainda mais depois de ficar sabendo que o Shochu tem um parentesco bem próximo da minha amada vodka, isso mesmo! O Shochu é uma bebida derivada de diversos tipos de ingredientes, tais como: batata doce, milho, beterraba, arroz, açúcar mascavo, cana e etc.
Além disso, outro fato que me tenta ainda mais é que os nipônicos costumam chamar o shochu de “Vodka Japonesa” (Dono do bar, dorme com um barulho desse meu filho!), mas o shochu também é conhecido como” pinga japonesa” e “vinho destilado”.

Boris, qual a origem do Shochu?

Sobre Sochu
Bom, não existem dados históricos exatos acerca da origem dele, porém, reza a lenda que é uma bebida milenar originária do Japão, criado no início do século XV, proveniente da província de Kyushu, localizada ao Sul do Japão. Porém, há fortes indícios de que a Indo-China, Coréia e as Ilhas de Ryukyu (atualmente Okinawa, a terrinha de Daniel San e Sr. Miyagi, lembram???) introduziram algumas técnicas de otimização na produção da bebida. Assim, somente depois desse tour japones que a birita finalmente chegou a província de Kagoshima, onde atualmente é considerada “a terra do shochu”.
Em razão dessas mencionadas técnicas de otimização no processo da bebida, atualmente existem inúmeros exemplos de shochus espalhados por todo Japão, com características típicas regionais e tradicionais, que foram elaborados na medida em que as técnicas de produção eram introduzidas nas novas regiões, vejamos a seguir:
  • Awamori (Okinawa): produzido em Okinawa (arquipélago Sul do Japão), é produzido a partir de arroz.
  • Grain: Originado no início do século XVI na região sudeste do arquipélago de Kyushu, é produzido a partir de uma variedade de grãos como milho.
  • Imo: Originado nos meados do século XVII na província de Kagoshima, é produzido a partir da babata doce.
  • Mugi: Originado no início do século XIX na província de Nagasaki, é produzido a partir do trigo.
  • Kokutou: Originado há poucas décadas atrás na ilha de Amami Ooshima, é produzido a partir do açúcar mascavo.
  • Cassava: Originado em 2003 na cidade de Mogi das Cruzes/SP, é o primeiro shochu brasileiro produzido a partir da mandioca orgânica. (Isso mesmo meu povo, esse shochu é 100% Brazuka!)

O Shochu e a lengevidade

Shochu e a longevidade
Ele é considerado uma bebida milenar que proporciona longevidade, podem crer meus camaradas, tal mito tornou-se mais conhecido devido ao Sr. Shiguechiyo Izumi, um cidadão japonês que até recentemente era o detentor do recorde mundial de longevidade (120 anos).

Adivinhem porquê?

Só porque consumia o shochu diariamente (Eita velhinho manguaça, esse é dos nossos meu povo!). Este fato foi mencionado junto com seu recorde no Guinness Book. Por isso, muito já se especulou sobre os poderes da bebida de promover uma vida longa, mas não há nenhuma comprovação científica.

Shochu não é cachaça, é remédio

Shochu não é cachaça, é remedio
E não fica por aí, o shochu também tem fins medicinais, pois há relatos histórico de durante o período Edo-Jidai (1603 a 1867) era utilizado como remédio. A birita era ingerida como tratamento para diversas moléstias como hiperemia, feridas, cortes, picadas de insetos e para combater dores nas costas. (Ou seja, ótima para levar um dia de acampamento ou perfeito para um final de 6ª feira, quando ficamos totalmente doloridos).

Shochu – Graduação alcoólica

O processo de fabricação do shochu é composto por bidestilação de diversas matérias-primas tais como as mencionadas anteriormente, podendo variar de 15% a 45% em volume, porém os mais tradicionais possuem 25% em volume. O shochu subdivide-se ainda em duas classes: “Otsu” ou “Ko”.

Shochu Otsu

Graduação alcoólica
Considerado como o shochu artesanal e mais tradicional, mais conhecido como “Shochu Genuíno” (Honkaku Shochu), é o mais consumido e cada vez mais popular no Japão. Seu processo de fabricação compreende basicamente: inoculação do arroz com a adição do kojikin (um fermento especial para este tipo de bebida), que posteriormente é adicionada a levedura, chamando este processo de primeira fermentação.
Em seguida, é adicionada a matéria-prima principal (seja batata-doce, trigo, arroz, mandioca, etc), dando a este processo a denominação de segunda fermentação e, finalmente, o material é destilado resultando no Shochu Genuíno. O resultado é uma bebida requintada de aroma e paladar característicos dos ingredientes originais utilizados, comparável aos melhores vinhos e outras bebidas alcoólicas de alta qualidade.

Shochu Ko

Shochu Ko
Shochu Ko
A outra classificação do shochu, classe “Ko”, é obtida por meio de uso de inúmeras matérias-primas e de múltiplas destilações, resultando em uma bebida de aroma e fragrância neutra geralmente utilizado para coquetéis de sucos de frutas com água gaseificada. Comparando-a com o Shochu Genuíno, a diferença do sabor e da qualidade é imediatamente reconhecido, evidenciando bem a supremacia de qualidade do Shochu Genuíno.
O shochu é considerado uma bebida de baixo teor alcoólico comparado a outros tipos bebidas destiladas, podendo ser apreciado normalmente misturado à água quente ou fria, pode ainda ser utilizado como um ótimo digestivo, pois, se ingerido junto às refeições contribui no processo digestivo, e melhor que isso, prejudica menos o estômago do que os outros tipos de bebidas alcoólicas. Todavia, assim como as outras bebidas, o consumo excessivo pode prejudicar à saúde. (Lembra da Síndrome de Korsakov né?)

Misturando sabores

Sabores Shochu
O Shochu pode ser consumido de diversas formas, como já dito, misturado com água gelada, ou quente, ou ainda, on the rocks, puro, com limão, grapefruit, ou mistura com sucos de frutas cítricas completadas com água gaseificada.
Agora é com vocês, vamos colocar a cachola pra funcionar, pois, em se tratando de arrumar receitas para biritas, sei que vocês são profissionais.
Aqui vão umas dicas extraídas do site MN Shotyu, onde extraí umas receitas iradíssima de drinks com shochu:

Acerola Chu-Hai

Conquetel cítrico com Hakkon e acerola.

Ingredientes:

  • 60 ml de Hakkon Original
  • 60 ml de suco de acerola orgânico
  • 3 cubos de gelo

Preparo:

Misture o suco de acerola orgânico ao Hakkon Original, acrescente os 3 cubos de gelo e adoce a gosto.

Shochurinha

Um modo delicioso de apreciar o Hakkon na forma de caipirinha.

Ingredientes:

  • 60ml de Hakkon Black
  • 1 Limão Orgânico
  • Gelo
  • Açúcar Orgânico

Preparo:

Corte o limão orgânico em 4 partes e soque junto com o açúcar orgânico. Acrescente o Hakkon Black e o gelo.

O Shochu Bar

Shochu Bar
Desde a década de 80 o shochu vem superando todas as espectativas dos japoneses, visto que atualmente seu consumo foi triplicado, superando facilmente o saquê nos bares japoneses. Em algumas cidades japonesas, como Tóquio, surgiram os Sochu Bars, que trabalham exclusivamente com Sochus de vários tipos e marcas, desde os simples e os envelhecidos até os mais sofisticados chamados premiuns.
Tudo isso por um simples motivo, o shochu não causa ressaca. Inacreditável! Só provando. Podem acreditar tal fato é tão verídico que até encontrei uma matéria super interessante da jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Estadão, vejam:

No Japão, abaixo o saquê, viva o shochu!

Bebida tradicional japonesa tem cada vez menos consumidores no seu próprio país.
KYOTO – O saquê, a bebida nacional do Japão, tornou-se o drinque obrigatório de descolados de New York a Paris, acompanhando o sushi a foie gras nos restaurantes mais sofisticados. Mas, no Japão, o saquê está fora de moda. Nos últimos 30 ano, o consumo de saquê no país caiu pela metade. Em 1973, os japoneses tomaram 1,76 bilhão de litros do tradicional vinho de arroz. Em 2002, foram 890 milhões de litros.
Enquanto o Ocidente se deslumbra com o saquê e drinques como a saquerinha (caipirinha do saquê), os japoneses só querem saber do shochu, aguardente feita de cevada, trigo, arroz ou batata, cujo consumo triplicou nos últimos 20 anos, principalmente em Kyushu, ilha ao sul do país. (…).
Fonte: O Estado de São paulo

Shochu Lounge

Shochu Lounge
Quem me dera o pobre Brasil aqui nesse barzinho alucinante. Sonho meu não é? Quem sabe um dia. Por fim, vou ficando por aqui.
Espero que tenham curtido a matéria, um grande abraço a todos, boas festas, paz, saúde, harmonia e prosperidade!
Informações bibliográficas:

fonte: https://www.papodebar.com/ja-tomou-shochu-hoje/