terça-feira, 6 de novembro de 2018

Energia Solar - Portugal aposta em plataformas flutuantes para capturar energia solar



Com cada vez mais demanda de consumo de energia em todo o mundo, há a necessidade de repensar os métodos de geração de energia atuais. Em Portugal, por exemplo, está surgindo uma proposta bacana: a instalação de plataformas flutuantes em espelhos d'água para captar energia solar — chamadas de Plataformas de Energia Solar Flutuante.
A ideia é começar a construir a novidade depois da finalização do maior parque eólico flutuante na costa de Viana do Castelo, o que deve acontecer em 2019. De acordo com previsões do Banco Mundial, nas próximas duas décadas haverá uma explosão na oferta e demanda de energia solar, em especial por meio dessa tecnologia flutuante.
Esses painéis solares previnem o crescimento de algas nas áreas represadas e também inibem a evaporação em climas mais quentes, prevenindo até 90% dessa evaporação graças à sua estrutura especialmente desenvolvida para esta finalidade. Ainda, a energia solar flutuante não ocupa espaço em terra e, portanto, não precisa de investimentos para a preparação do piso ou do solo para acomodar as estruturas dos painéis.

Já falando em desvantagens, aqui entra o custo. É que plataformas flutuantes e a fiação resistente à água são mais caras do que seriam em painéis terrestres. De qualquer maneira, o investimento vale a pena, porque o custo dos painéis está caindo no país — pioneiro desta tecnologia na Europa.
Entre 2016 e 2017, Portugal criou a primeira central do tipo na Barragem do Alto Rabagão. O sistema tem capacidade de 220 quilowatts no pico e produz 300 MWh por ano. A tecnologia vem apresentando, ainda, vantagens ambientais com a proteção da radiação solar no meio subaquático, com menor proliferação de algas e com redução do efeito eutrofizante, diminuindo as emissões de gases de efeito estufa. Ainda é uma solução mais cara do que painéis instalados em terra, é verdade, mas especialistas já vêm estudando soluções otimizadas para reduzir esse diferencial em um prazo não muito longo.
Assim, espera-se que, em um futuro próximo, vejamos mais e mais plataformas flutuantes de energia solar sendo construídas ao redor do mundo, com espelhos d'água se tornando painéis de captação de energia solar, que converte a luz do Sol em eletricidade por meio da tecnologia fotovoltaica — visando mais eficiência e menos dano para o meio-ambiente.
Fonte: pplware ,

https://canaltech.com.br/ciencia/portugal-aposta-em-plataformas-flutuantes-para-capturar-energia-solar-126345/
 

CERN - Uma nova “partícula fantasma” pode ter sido descoberta, desta vez pelo CERN


Uma nova partícula, chamada até então de “partícula fantasma” pode ter sido detectada no Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, ou apenas LHC), da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN, em inglês), na Suíça. A descoberta foi feita usando um instrumento conhecido como Compact Muon Solenoid (CMS) no acelerador de partículas.
Na ocasião, a equipe afirmou ter visto algo que poderia ser uma partícula, cuja massa é duas vezes a de um átomo de carbono. Contudo, o objeto não parece se encaixar em teorias conhecidas, o que está causando uma certa agitação no mundo da ciência. A pesquisa ainda não foi revisada por pares (isto é, checada no meio acadêmico), mas está disponível online.
Considerando os padrões atuais da física nuclear, esta nova partícula seria formada por múons, partículas que são semelhantes ao elétron, mas com massa 200 vezes maior. Ela também teria cerca de 1/4 da massa do Bóson de Higgs (uma partícula elementar que surgiu, em teoria, um pouco depois do Big Bang e que pode ajudar a explicar a origem do universo).

Um pesquisador da equipe que trabalhou com os dados coletados pelo CMS, Alexandre Nikitenko, disse ao The Guardian que “os teóricos estão empolgados e os experimentalistas estão muito céticos” com o suposto fenômeno físico. “Como físico, devo ser muito crítico, mas, como autor desta análise, devo ter algum otimismo também”, acrescentou.
Ainda poderá demorar para descobrir se essa partícula é real ou não. O Science Alert, inclusive, observa como é “estranho” o fato de uma massa ter se formado “onde nenhuma era esperada”. Porém, mesmo que não seja real, ela não exatamente é uma descoberta da física, afinal, esta não é a primeira notícia do gênero a surgir.
Em julho, astrônomos haviam anunciado a descoberta de neutrinos vindos de uma galáxia energética a cerca de 4 bilhões de anos-luz de distância da Terra. Ainda que seja um pouco diferente, não deixa de ser uma espécie de “partícula fantasma”. E em setembro, cientistas sugeriram terem “quebrado o Modelo Padrão” com detecção de neutrinos cósmicos de energia extremamente alta, usando o instrumento Anita.
Este Modelo Padrão é, como o nome sugere, um conjunto de fatores que contribuem para os conceitos tradicionais da Física de Partículas – e estas duas descobertas em questão não foram as únicas a desafiarem-no. Voltando um pouco, mais especificamente para março, o estranho “skyrimon”, uma partícula com propriedades semelhantes a uma esfera de raios (ou seja, correntes elétricas circulando dentro de uma bola de plasma), foi divulgada na comunidade.

fonte: https://canaltech.com.br/ciencia/uma-nova-particula-fantasma-pode-ter-sido-descoberta-desta-vez-pelo-cern-126343/

Energia Solar - Cientistas criam líquido que armazena energia solar por quase 20 anos


NASA
A energia solar é um tipo de energia "verde" que ainda será muito explorada pela humanidade, mas uma verdade sobre ela é que armazená-la de maneira eficiente e a longo prazo ainda é algo bastante caro — um grande impeditivo para sua adoção em larga escala, inclusive. Mas cientistas da Suécia acreditam ter uma possível solução: eles desenvolveram um fluido especial que foi chamado de "combustível solar térmico", capaz de armazenar energia solar por até 18 anos.
"Um combustível térmico solar é como uma bateria recarregável, mas, em vez de eletricidade, você coloca luz solar e aquece, acionando sob demanda", explica Jeffrey Grossman, engenheiro que trabalha com esses materiais no MIT. Esse fluido, na verdade, é uma molécula em sua forma líquida na qual os cientistas da Chalmers University of Technology, na Suécia, vêm trabalhando para aprimorar há mais de um ano.
Tal molécula é composta de carbono, hidrogênio e nitrogênio e, quando é atingida pela luz do Sol, acontece o seguinte: as ligações entre seus átomos são rearranjadas e se transformam em uma nova versão energizada chamada de isômero. E, assim como uma presa capturada em uma armadilha, a energia do Sol, então, é capturada pelas ligações químicas do isômero, permanecendo ali mesmo após o resfriamento da molécula à temperatura ambiente.

Para gerar, então, energia elétrica para, por exemplo, um aquecedor doméstico, o fluido é extraído de um catalisador que retorna a molécula à sua forma original, processo em que há liberação de energia na forma de calor. "E quando chegamos a extrair a energia para usá-la, conseguimos um aumento de calor que é maior do que ousamos esperar", disse Kasper Moth-Poulse, cientista que participou do estudo.
(Imagem: Chalmers University of Technology)
Durante os testes, a equipe criou um protótipo desse sistema inovador de energia, colocando-o no telhado de um prédio da universidade. O aparato é composto por um refletor côncavo com um tubo no meio, que rastreia o Sol como uma espécie de antena parabólica. Aquecido pela luz solar, o fluido que fica em tubos transparentes transforma a molécula em seu isômero, aprisionando o calor, com o fluido, então, sendo armazenado à temperatura ambiente com perda mínima de energia durante o processo.
Segundo os pesquisadores, os resultados promissores inclusive já chamaram a atenção de diversos investidores não somente por sua eficiência, como também pelo fato de ser livre de emissões prejudiciais ao meio-ambiente. A ideia é usar essa tecnologia em sistemas domésticos de aquecimento, alimentando, por exemplo, aquecedores de água de um edifício, além de máquinas de lavar louças e secadoras de roupas. A equipe, confiante, acredita que a tecnologia possa ser disponibilizada para uso comercial dentro de dez anos.
A quem ficou curioso, o estudo foi publicado na revista Energy & Environmental Science.

fonte: https://canaltech.com.br/meio-ambiente/cientistas-criam-liquido-que-armazena-energia-solar-por-quase-20-anos-126391/

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Ciência - Tecnologia a laser pode servir como um "farol" para alienígenas nos descobrirem

Vida imitando a arte.


MIT
Pesquisadores do MIT publicaram um estudo em que abordam a viabilidade de se construir uma espécie de farol espacial para que astrônomos alienígenas descubram que há vida inteligente na Terra. No estudo de autoria do pós-graduando James Clark, uma tecnologia a laser pode, em princípio, ser usada para tal, emitindo feixes fortes o suficiente para alcançarem uma área de até 20 mil anos-luz de distância.
Tal laser precisaria ter de 1 a 2 megawatts de alta potência, sendo focado por meio de um telescópio de 30 a 45 metros e direcionado, então, ao espaço. O resultado seria um feixe de radiação infravermelha forte o suficiente para se diferenciar da energia emitida pelo nosso Sol. Então, alienígenas que, assim como nós, possam estar observando o céu em busca de outros mundos com vida, seriam capazes de nos detectar.
O estudo vai além de somente emitir feixes de laser em direção ao espaço, indicando, ainda, que a tecnologia pode também ser usada para enviar mensagens breves na forma de pulsos semelhantes ao código Morse. Para Clark, se começarmos a nos comunicar com uma civilização inteligente alienígena, ao usar esse tipo de mensagem codificada "poderíamos enviar uma mensagem com uma taxa de dados de cerca de algumas centenas de bits por segundo, que chegaria lá em poucos anos".

Já quanto às tecnologias necessárias para se criar um projeto do tipo fora do papel, Clark admite que "este seria um projeto desafiador, mas não impossível". Em seu entendimento, "os tipos de lasers e telescópios que estão sendo construídos hoje podem produzir um sinal detectável, de modo que um astrônomo [alienígena] possa dar uma olhada em nossa estrela e ver imediatamente algo incomum em seu espectro".
Há, também, uma questão de segurança envolvida na ideia de Clark: um feixe com a potência sugerida pelo estudante do MIT produziria uma densidade de fluxo de cerca de 800 watts de energia por metro quadrado, algo próximo da produzida pelo Sol (que gera cerca de 1.300 watts por metro quadrado). E esse feixe poderia prejudicar a visão das pessoas, caso elas olhassem diretamente a ele (assim como nossa visão é prejudicada se olharmos diretamente ao Sol). Para piorar, este feixe poderia potencialmente prejudicar câmeras a bordo de espaçonaves que passarem por ele.
Mas Clark está aberto a críticas e diz que "em geral, este foi um estudo de viabilidade; seja ou não uma boa ideia, isso é uma discussão para trabalhos futuros". O autor do estudo espera, na verdade, que seu trabalho encoraje o desenvolvimento de técnicas de imagens infravermelhas não apenas para identificar potenciais sinais no céu que possam ser provenientes de civilizações extraterrestres, como também para identificar gases na atmosfera de um planeta distante que possam indicar que ali existe vida.

fonte: https://canaltech.com.br/espaco/tecnologia-a-laser-pode-servir-como-um-farol-para-alienigenas-nos-descobrirem-126295/

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

GED - arvore genealogica

https://www.howto.cyberwalks.com/gedcoms.html