Aqui mais uma seleção das mais interessantes ilusões de óptica. Esta arte
que consiste em enganar o sistema visual humano fazendo com que vejamos
coisas que não estão ali ou que estão mais não da forma que o cérebro
insiste em informar.
Círculos perfeitos
Ainda que não pareça são círculos perfeitos,
mas com esse espiral em branco e preto ao redor, a realidade fica
totalmente distorcida. Dependendo de como seja seu monitor ao inclinar a
cabeça permitirá ver os círculos.
Linhas paralelas
Existem
diversas variantes desta ilusão de óptica, ainda que segue sendo uma
das mas conhecidas e sem dúvida uma das mais incríveis, pois é difícil
ver que estas linhas são paralelas.
A incrível ilusão das mesas de Roger Shepard
Os tampos das duas mesas que da imagem são iguais em tamanho e forma. Trata-se de uma incrível
ilusão óptica criada pelo psicólogo Roger Shepard onde os elementos das
pernas das mesas e sua localização fazem com que nosso cérebro assuma
correções de perspectiva que não existem. Dessa forma o cérebro distorce
a imagem e vemos aquilo que não existe segundo um padrão lógico e não
matemático.
Neste
vídeo que a seguir é possível ver a comprovação desta ilusão de óptica
que comprova que ambos os paralelogramos são idênticos, mas até no
próprio video temos a sensação de a figura muda de tamanho magicamente.
Não acreditou ainda? Bem a única coisa a fazer é imprimir a imagem e comprovar por seus próprios meios.
Ilusão dos círculos piscantes
Nesta
ilusão temos a impressão de que os círculos piscam alternadamente em
branco e preto. Pois piscam exatamente ao mesmo tempo.
Pontos iguais ou diferentes
Todos
os pontos cinzas desta imagem tem a mesma cor e mesma tonalidade ainda
que seus olhos continuem dizendo que são diferentes.
Quem sou eu?
Ao afastar e se aproximar do monitor você reconhecerá um personagem famoso.
Luz do sol.
Em função do gradiente das cores temos a impressão de que á um grande brilho no centro da imagem.
Linhas paralelas azuis
Difícil crer que seus olhos te enganam? Mas, sim, as linhas azuis são paralelas.
Losangos iguais.
Assim como a ilusão dos pontos acima, todos os losangos desta imagem tem a mesma cor e mesma tonalidade.
Diamante giratório
Para
que lado gira o diamante? Ao que parece, para o lado esquerdo, mas de
repente parece ser que gira à direita, mas em realidade segue girando à
esquerda ou será que é à direita? A verdade é que não vai ser difícil
determinar o lado. Tente.
Pontos amarelos que desaparecem efeito Troxler
Observe a seguinte animação, e concentre o olhar no ponto verde central. Após alguns segundos terá a impressão de que os pontos amarelos desaparecem.
A ilusão do céu e a água
Não
é bem uma ilusão, mas sem dúvida alguma a gif animada resulta
espetacular. Demorara um pouco para carregar, mas vale a pena esperar um
pouquinho para ver o efeito
O
conceito máximo vulcano - "Vida Longa e Próspera" - pode ser associado a
quase tudo na vida. Inclusive um casamento de "inimigos" Pois foi
exatamente isso que aconteceu.
Os trekkers suecos Sonnie Gustavsson e Jossie Sockertopp se casaram nesta sexta-feira (19) em uma cerimônia Klingon em Londres.
Isso tem uma "explicação lógica", como já diria o nosso querido Spock, o vulcano mais famoso do universo.
Neste
fim de semana, a capital brotânica promove uma convenção que deve
reunir centenas de fãs da mais cultuada série de ficção científica de
todos os tempos.
Peço licença para os mais fanáticos trekkers.
Hoje vou escrever sobre um assunto que os mais antigos fás dominam, mas
que ainda pode soar aos mais novos. Afinal, o que é a famosa Frota Estelar?
Segundo o site ussventure.eng.br, uma boa definição é: "agência científica, diplomática, exploratória e defensiva da Federação Unida dos Planetas, sendo instituída como parte da Federação em 2161.
A
organização também responde por todo o equipamento bélico da Federação,
além de ser a responsável pela construção de naves e treinamento do
pessoal (Academia da Frota).
O
site também explica algumas divisões da Frota: Inteligência (cuida dos
agentes secretos e missões de infiltração), Investigações Temporais
(evita ao máximo as viagens que possam alterar a linha do tempo
original).
Tripulação de Star Trek versão animada (Crédito: Reprodução)
Saudações da Frota Estelar, caro trekker!
Após
quase sete meses de ausência (quanto tempo!) na TV aberta, poderemos
assistir novamente à melhor série de ficção (só de ficção?) científica
de todos os tempos. Desta vez, em um horário que todos os fãs irão poder
acompanhar: às 20h40 do domingo. Horário mais do que nobre! Vulcanos e
Romulanos irão concorrer com programas de qualidade discutível. Vamos
vencer essa batalha, com toda certeza!
Para comemorar o retorno do blog da série, resolvi destacar esse espírito de fênix de Star Trek: sempre ressurge.
Em
3 de junho de 1969 foi ao ar o último episódio da série: "O Intruso".
Apesar dos intensos protestos dos fãs pelos EUA, a NBC (a rede que
exibia Star Trek), não deu ouvidos. A audiência caiu vertiginosamente,
principalmente após ocupar a faixa da sexta-feira à noite (o que os
americanos chamam de "horário da morte").
Percebendo
que havia cometido um erro, a NBC tentou retomar o seriado com o
elenco, mas viu que era impossível, sobretudo pelos altos custos de
produção dos episódios.
Em
1973, os executivos do canal viram que a saída era investir no desenho
animado. Não era o nosso tão amado seriado mas, pelo menos, teríamos um
gostinho das aventuras da Enterprise, já que as vozes das animações
(com exceção de Chekov) eram dos atores originais - Shatner, Nimoy e
cia.
Para
aumentar a "veracidade" do desenho, muitos roteiristas de Star Trek
foram contratados para trabalhar em episódios da nova empreitada - caso
de Samul Peeples ("Onde Nenhum Homem Jamais Esteve") e Stephen Kandel ("As Mulheres de Mudd"), por exemplo.
O desenho, que estreou em 8 de setembro de 1973, durou até 1974 e teve 22 episódios (16 na 1ª temporada e 6 na 2ª).
Vencedora
de um Emmy como Melhor Série Infantil (mesmo que não fosse), o desenho
animado passou praticamente desconhecido no Brasil, sendo exibido
somente num curto espaço de tempo na década de 80.
As
informações aqui contidas foram extraídas do excelente livro Almanaque
Jornada nas Estrelas, de Salvador Nogueira e Susana Alexandria (Editora
Aleph).
Até o próximo artigo e…claro….Vida longa e próspera!
LEMBRANDO: A REDETV! VOLTA A EXIBIR STAR TREK - A SÉRIE CLÁSSICA A PARTIR DESTE DOMINGO (30), ÀS 20H40.
O universo de "Star Trek" ou "Jornada nas Estrelas"
se teletransporta em outubro para Londres, atingindo então a fronteira
final, ao reunir pela primeira vez os cinco atores que já comandaram as
tripulações nas séries televisivas dessa franquia de ficção espacial.
Os capitães Kirk, Picard, Sisko, Janeway e Archer (Foto: Divulgação)
Os organizadores do evento "Destination Star Trek London" anunciaram nesta segunda-feira (16) que esse será o primeiro evento oficial da franquia no Reino Unido em dez anos.
Para marcar a ocasião, os atores William Shatner (capitão Kirk), Patrick Stewart (capitão Picard), Avery Brooks (comandante Sisko), Kate Mulgrew (capitão Janeway) e Scott Bakula (capitão Archer) aparecerão juntos diante dos fãs.
Shatner, de 81 anos, que comandou a nave Enterprise pela
primeira vez nos episódios gravados em 1966, é figura habitual nesse
tipo de evento, que costuma atrair milhares de fãs, principalmente nos
EUA.
Avery Brooks (primeiro comandante negro, na série "Star Trek: Deep Space Nine", entre 1993 e 99) e Kate Mulgrew (primeira mulher comandante, em "Star Trek: Voyager") também costumam participar dos eventos.
Os
organizadores dizem esperar a presença de 10 a 15 mil fãs da série,
oriundos do mundo todo. O evento acontecerá no Excel Exhibition Centre,
entre 19 e 21 de outubro, e os ingressos começam a ser vendidos em 30 de
abril.
"Não
são só os cinco capitães. Haverá vários outros convidados das séries.
Os fãs poderão chegar perto", disse Rob Nathan, diretor de marketing da
empresa Media 10, que organiza o evento com a CBS.
Ele
disse que o evento será maior e mais interativo que edições anteriores.
"Haverá exibições de dublês, vamos recriar alguns cenários, e levar
alguns cenários originais. As pessoas poderão se sentar na ponte de
comando com membros do elenco", afirmou.
Mais informações estão disponíveis no site www.startreklondon.com, que entra no ar nesta segunda-feira (16).
O encontro com o "Guardão da Eternidade" (Foto: Reprodução)
Por Luiz Anversa
Toda série que se preze tem a sua famosa lista de "melhores e piores". Como gostamos de Jornada nas Estrelas, vamos escrever daquilo que nos marcou positivamente.
Muitas publicações, principalmente americanas, já fizeram seleções dos melhores episódios de todos os tempos de Jornadas nas Estrelas - A Série.
No artigo de hoje, vou seguir a lista da revista Entertainment Weekly,
prestigiado veículo que cobre assuntos culturais dos Estados Unidos.
De accordo com a EW, o melhor episódio de Star Trek é "The City on the Edge of Forever", o penúltimo da primeira temporada.
A trama começa com a Enterprise investigando fatos estranhos em um planeta. Durante o vôo, a nave balança muito e o Dr. McCoy,
acidentalmente, se injeta uma forte dose de um medicamento que o deixa
violento. Completamente louco, ele se transporta para o planeta
misterioso.
Querendo salvar "Magro", seu grande amigo, o capitão Kirk escolhe Spock, Scotty e Uhura para, junto dele, resgatarem o médico da Enterprise.
A
história "começa" mesmo quando Spock descobre um anel feito de pedra - o
estranho corpo que auto-identifica como "Guardião da Eternidade" - um
portal para qualquer período da História da Terra. O grupo avista McCoy,
que pula para dentro do objeto. E o que fez Kirk e seus comandados?
Vale a pena assistir ao episódio. Sei que você não vai se arrepender.
"The City on the Edge of Forever" ganhou o Hugo Award - prestigiado prêmio de ficção científica - de 1968. Tal feito na série só foi alcançado por "The Menagerie"
(único episódio de Jornada nas Estrelas dividido em duas partes). Esse
também vale muito a pena ser visto (ou revisto, para os trekkers mais
"cascudos").
Trekkers durante encontro de Jornada nas Estrelas no Brasil (Foto: Federação dos Planetas Unidos)
Retomando o assunto da coluna anterior, dessa vez comento sobre os fã-clubes no Rio de Janeiro.
Como
em São Paulo, a onda de trekkers orgnizados começou no final da década
de 80. Por lá, eles se integraram à Sociedade Astronômica Star Trek (SAST,
ver mais no antigo anterior). Porém, sob a liderança da jornalista
Cristina Nastasi, os trekkers fluminenses formaram uma comunidade
própria. Vale lembrar que Nastasi é a tradutora da biografia de Leonard Nimoy – Eu sou Spock.
Com a decadência do SAST, os fãs do Rio de Janeiro decidiram estreitar o
relacionamento com outra agremiação de peso na época, o Trekker’s Club.
Os trekkers da Cidade Maravilhosa produziram bons materiais, como o fanzine
JetCom – Jornada nas Estrelas: Terminal de Comunicações, que mais tarde viraria um conhecido fã-clube.
Com
a chegada da Frota Estelar Brasil (FEB), as organizações do Rio
perderam força, mas mesmo assim organizaram grandes eventos, como na
pré-estreia do longa Star Trek: A Última Fronteira (1989), quando
centenas de fãs vestidos como oficiais da Federação “invadiram” um
cinema do Largo do Machado, no centro.
Atores da série no Brasil
Dos
sete principais astros da série, três deles estiveram no Brasil em
convenções de trekkers da FEB. Quem abriu a fila foi George Takei, o
simpático Sulu, em 1996,
quando esteve no Anhembi, em São Paulo, para mais de 3 mil pessoas.
Seis anos depois, Walter Koenig (Chekov) passou pelo mesmo Anhembi.
Por
fim, em 2003, o público (com a ajuda da Paramount) teve a honra de
conhecer de perto Leonardo Nimoy, o homem que imortalizou o vulcano Spock.
Segundo entrevista coletada pelo excelente livro Almanaque Jornada nas
Estrelas (Editora Aleph), de Salvador Nogueira e Susana Alexandria, na
época do encontro no Brasil, Nimoy contou sobre sua insegurança ao
aceitar o papel do vulcano na década de 60. “Já tinha uma carreira
razoavelmente consolidade. Spock poderia prejudicar isso de algum modo”.
Acho que não, Sr. Nimoy.
Como estão os fã-clubes hoje
Com a internet, tudo piorou para essas organizações. Os trekkers podem baixar a
qualquer
momento tudo sobre Jornada nas Estrelas – filmes e seriados completos.
As reuniões, caso queiram, podem ser feitas pela web.
A distribuição de revistas e fanzines ficou sem sentido. Por isso, a missão dos fã-clubes parece que chegou ao fim.
Mesmo assim, vale destacar que organizações como a FEB, JetCom, Federação da
Frota Estelar de São Paulo e A Orgânia (Minas Gerais) foram fundamentais para o
crescimento de popularidade da série no Brasil.
A arte só se torna relevante se deixar um legado. No caso de seriados, uma legião de fãs.
Além
de ter histórias bem produzidas, Star Trek teve o que poucas séries
tiveram: exércitos de fã-clubes espalhados pelo mundo. Fanáticos
trekkers que recitavam diálogos inteiros dos personagens.
Vou me ater ao Brasil por motivos óbvios.
O
primeiro fã-clube que se tem notícia é o Star Trek Fan Club do Brasil,
formado no início dos anos em 80, em São Paulo. Curiosamente, nesse
período o seriado não estava sendo transmitido no País.
Em
1983 foi fundado aquele considerado o primeiro fã-clube relevante de
Star Trek: a Sociedade Astronômica de Jornada nas Estrelas no Brasil
(SAST). A organização, que no início tratava de divulgar a astronomia,
passou a incluir em suas pautas de discussão o fascinante universo de
Star Trek. O “clube” tinha até um estatuto e publicou por sete anos o
fanzine Star News.
Novos
membros do SAST queriam algumas mudanças internas, mas estas não foram
aceitas pela direção. Então, o jeito foi fundar outro fã-clube, o
Trekker’s Club, em 1989. A organização parecia promissora, já que foi
lançada em plena Semana de Ficção Científica da Física da USP. Todavia,
por causa da falta de sintonia entre seus membros, não vingou. Mesmo
assim, produziu seu próprio fanzine, o Trekker’s Log.
No
mesmo ano, seria fundado aquele que muita gente considera o mais
organizado e importante fã-clube da série: a Frota Estelar Brasil (FEB).
O
extinto Cineclube Bixiga, na rua 13 de maio, em São Paulo, recebeu 400
trekkers vestidos a caráter. A previsão era para apenas 120 pessoas.
A
grande sacada da FEB foi organizar encontros dos mais variados temas da
ficção científica para familiarizar fãs nem tão acostumados com alguns
termos “espaciais”.
Fora isso, as Convenções Estelares (como são
chamadas as reuniões da FEB) sorteavam brindes e exibiam episódios do
seriado. A FEB, que chegou a ter 1,5 mil sócios em seu auge, também teve
sorte pois, na época, Star Trek voltou a ser exibida na TV. E não só a
Série Original. A Nova Geração também aterrissava em terras brasileiras.
Membros da FEB frequentemente eram entrevistados em jornais e rádios, o
que aumentou sua exposição ao grande público. O fanzine Diário de Bordo
foi produzido por 12 anos. Os membros da FEB recebiam pelo correio a
carteirinha do clube.
Na
próxima coluna, comento sobre as organizações no Rio de Janeiro, alguns
atores da série que vieram ao Brasil e como estão os fã-clubes hoje.
Com informações do Scarium.com.br
Trekkers vestidos a caráter em convenção da série (Foto: Reprodução Digital Journal)
Logo da Federação dos Planetas Unidos (Foto: Reprodução)
Por Luiz Anversa
É
fantástico como o mundo de Star Trek se parece com o nosso. Diplomacia,
ética, respeito aos outros e tudo aquilo que, teoricamente, precisamos
ter em nosso cotidiano, estão lá.
Lendo
as diretrizes da Frota Estelar, é possível identificar diversos itens
que a ONU (Organização das Nações Unidas) exorta seus membros a
cumprirem. O fato que nem sempre acontece.
A
mais famosa é a Diretriz 1. Lá, está bem explícito que nenhum membro da
Frota Estelar pode interferir na vida e cultura de outra espécie
alienígena. Obviamente que o contexto é outro, mas não é isso que está
sendo discutido acerca da Síria? Ou aquilo que foi feito na Líbia? Mais
para trás, podemos lembrar do Iraque e do Vietnã. Como escrevi, vale
aqui o teor da ideia, e não seu efeito prático em nosso mundo real.
Continuando
a leitura das Diretrizes da Frota Estelar, é possível perceber que há
vários pontos interessantes que poderiam ser "transportados" para a
política atual. Não seria bom se a soberania de todos os países fosse
respeitada por todas as nações da Terra? Pois é isso que informa a
Diretriz 3.
A
Diretriz 14 abre uma brecha para a intervenção em territórios, mas é
enfática: "somente após ordem direta de um graduado oficial". Ou seja,
guerra sem autorização nem pensar. Só na Terra isso acontece!
Trazendo para nosso mundo, as potências só iriam interferir nos assuntos dos "pequenos" quanto estes autorizassem.
Vários
pontos do Tratado abordam a segurança dos membros da tripulação de uma
nave da Federação dos Planetas Unidos. Para as autoridades do espaço,
nada é mais importante do que a vida das pessoas. E não é assim que tem
que ser?
Talvez nossos líderes mundiais devessem dar uma boa lida nas Diretrizes da Frota Estelar.
Caro trekker, finalizo hoje os comentários sobre os filmes da geração clássica de Star Trek.
Jornada nas Estrelas V: A última fronteira (1989) –
Depois de dois longas dirigidos por Leonard Nimoy (Spock), chegava a
hora de William Shatner (Kirk) comandar um filme da franquia. E o tema
escolhido por ele foi pra lá de polêmico: religião.
Na história, a tripulação da Enterprise interrompe suas férias para ir ao planeta Nimbus III.
Kirk
e cia precisam negociar em um caso de seqüestro e descobrem que o
vilão, no caso, é o meio-irmão de Spock, Sybok. A missão do vulcano é
chegar a um planeta mítico onde encontraria Deus em pessoa. Quem iria
dar essa carona para ele? A Enterprise, claro.
O
criador Gene Roddenberry, novamente, ficou contrariado com os
resultados de Star Trek. Tudo porque ele mesmo já havia proposto a
produtores da Paramount um Jornada nas Estrelas com o tema religião.
Porém, o estúdio prontamente vetou. Ficou claro para Gene que ele não
era mais ouvido por ninguém. Muitos apontam esse longa como o mais fraco
da série.
Curiosidades:
-
O ator escalado originalmente para viver Sybok era Sean Connery, mas
ele já estava envolvido com Indiana Jones e a Última Cruzada. Então,
nada feito.
-
No roteiro original, Spock e McCoy traíam Kirk para seguir Sybok. Nimoy
e DeForest Kelley (que vive o Doutor McCoy) se revoltaram e mandaram
mudar a cena. Seus personagens nunca trairiam “Jim” Kirk.
-
Foi o filme da franquia que ficou menos tempo em cartaz nos EUA – 10
semanas. Ainda assim, arrecadou US$ 52 milhões no país e mais de US$ 70
milhões fora.
Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida (1991) – o fim da história para a geração clássica da Enterprise.
No
último filme com os personagens que fizeram Star Trek o fenômeno que é
hoje, os klingons – os grandes inimigos da Federação Unida dos Planetas –
se sentam para negociar com a organização. O motivo? Após a explosão da
lua Práxis, os alienígenas descobrem que sua camada de ozônio será
destruída, o que acabaria com a vida de todos em Qo’noS (se fala
Kronos). Com isso, precisam se aliar aos antigos inimigos. Porém, as
negociações são tensas, e Kirk e McCoy são presos e enviados a uma
espécie de gulag (campo de trabalho forçado) klingon.
A
história foi assumidamente baseada no fim da Guerra Fria. Antes, os
russos eram inimigos do Ocidente. Ao cair o Muro de Berlim, em 1989,
foram chamados para negociar. Exatamente como os klingons, personagens
inspirados nos soviéticos. “Queria fazer algo sobre mudanças radicais
nas pessoas”, disse o diretor Nicholas Meyer.
Curiosidades:
-
Leonardo Nimoy estava escalado para dirigir o longa. Como William
Shatner mostrava que não ia aceitar mais um filme dirigido por Nimoy (e
os produtores temiam um resultado como A última fronteira), resolveram
chamar Nicholas Meyer, garantia de boas coisas, já que havia comandado A
ira de Khan, talvez o mais celebrado longa-metragem da franquia.
-
A cena em que os tripulantes assinavam seus nomes no último diário de
bordo da geração clássica não saiu como o esperado. A ideia era os
personagens colocarem seus nomes, e não os atores, como ficou. O fato
irritou o corroteirista Dennis Flynn.
- Gene Roddenberry morreu dois meses antes da estréia do longa nos cinemas
-
O filme já mostra sinais da “passagem de bastão” da Geração Clássica
para a Nova Geração, como o acordo de paz entre Federação e klingons,
além de utilizar os cenários da nova série, que estava no ar desde 1987.
- A explosão de Práxis foi inspirada no acidente nuclear de Tchernobyl, na Ucrânia.
-
Por fim, A última fronteira marcava o aniversário de 25 anos do
cultuado seriado. Para quem tinha uma missão de cinco anos, mais duas
décadas não fizeram mal a ninguém, não é?
Por Luiz Anversa Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock (1984) –
O longa foi cercado de controvérsias. No 2º filme, Spock havia morrido.
Os produtos deste terceiro filme, porém, queriam de qualquer maneira
ressuscitar o vulcano. O diretor Nicholas Meyer não gostou nada disso e
abandonou o projeto.
Leonard
Nimoy, o ator que interpreta Spock, fez uma exigência para trazer à
vida seu personagem: queria dirigir o filme. Como ninguém havia se
candidatado, Nimoy ganhou o presente.
Na
história, a tripulação descobre que a Enterprise será aposentada. O
capitão Kirk decide roubar a nave pois suspeita que Spock esteja vivo.
O longa rendeu 163 milhões de dólares no mundo inteiro
Curiosidades:
-
Gene Roddenberry odiou os rumos que sua criação havia tomado. Para
tanto, incentivou trekkers a escreverem cartas de repúdio aos produtores
dos filmes. Como visto, não se incomodaram nem um pouco.
Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa (1986) –
Aqui, o filme mais “ecológico” da franquia. Kirk, Spock e Cia retornam à
Terra a bordo de uma nave klingon, já que a Enterprise havia sido
destruída.
Uma
estranha sonda espacial aparece na órbita de nosso planeta e emite sons
estranhos. Mais tarde, descobrem que a linguagem utilizada é das
baleias corcundas, já extintas no século XXIII. Assim, a turma da
Enterprise precisa voltar no tempo para trazer um animal da espécie e
evitar a destruição da Terra.
Curiosidades:
-
Leonard Nimoy novamente foi o diretor. Dessa vez, ele queria algo mais
leve, com comédia. “Tivemos muitas mortes e drama. Era hora de um pouco
de riso”, disse na época.
-
O quarto filme foi o favorito de Nichelle Nichols (Uhura).
“Precisávamos voltar às nossas origens. A ideia das baleias foi ótima
para isso”, falou.
-
Por pouco, Eddie Murphy, fã assumido da série, não participou do filme.
O roteiro original tinha uma cena em que uma nave klingon sobrevoava o
Super Bowl (final do futebol americano). Todos no estádio pensavam que
era um efeito especial, menos um professor que acreditava em
extraterrestres, vivido por Murphy. Além da cena nonsense (odiada pelos
trekkers), o elenco de Star Trek temia que o ator “tirasse a luz” da
tripulação da Enterprise. Murphy não seguiu com o projeto.
-
William Shatner (capitão Kirk) queria que seu personagem fosse
valorizado, financeiramente falando. Shatner pedia muito, o que fez com
que o produtor-executivo Harve Bennett bolasse um plano B: caso Kirk não
participasse, a trama se passaria na Academia da Frota Estelar, onde a
tripulação havia se conhecido. Como Shatner conseguiu um bom contrato de
dois milhões de dólares, nada daquilo foi necessário.
Em
época de premiações cinematográficas, nada melhor do que comentar sobre
os filmes de franquia de Star Trek. Como são muitos, resolvi separá-los
em artigos diferentes.
O
primeiro filme foi realizado em 1979, uma década depois da exibição do
último episódio do seriado. Gene Roddenberry foi honesto: produziu Star
Trek para as telonas pois viu a febre da época de Star Wars, lançado em
1977. E, para ter sucesso, deveria investir muito nos efeitos especiais.
Para
dirigir o longa, foi chamado o renomado Robert Wise, responsável por
clássicos como O dia em que a Terra parou e A noviça rebelde.
A
história mostra que uma enorme nave destruidora está a caminho da
Terra. Quem poderá evitar uma tragédia maior? Claro que a Enterprise.
Mesmo
com muitos efeitos especiais, alguns fãs criticaram a falta de alguns
aspectos caros à série, como a discussão de questões filosóficas.
O filme custou US$ 44 milhões e arrecadou no mundo US$ 139 milhões. Ou seja, foi muito bem nas bilheterias.
O
segundo filme, A ira de Khan, é de 1982 e teve a direção de Nicholas
Meyer. Nesse, a Paramount queria fazer um longa com a cara dos trekkers,
ou seja, mais reflexivo. Tanto, que colocou Gene Rodenberry para
escanteio.
A
trama aqui mostra um agora almirante Kirk numa crise clássica de
meia-idade. A situação piora quando ele acompanha jovens cadetes da
Frota Estelar e a missão encontra o vilão Khan, dono da potente arma
Torpedo. Porém, o principal fato do filme era: Spock morreria para
salvar a USS Enterprise. Será?
Curiosidades:
- No primeiro filme, a trilha composta por Jerry Goldsmith se tornaria a abertura da Nova Geração.
- Nem mesmo Robert Wise gostou do resultado do 1º longa. Tanto, que o relançou em 2001, com o selo “versão do diretor”.
-
Leonard Nimoy (Spock) foi um dos últimos a aceitar o convite para
estrelar o filme. Na época, movia um processo contra a Paramount por
usar a imagem de Spock em um comercial de cervejas sem o devido
pagamento de direitos.
-
Nimoy só participou de A ira de Khan depois da promessa dos roteiristas
de que seu personagem iria morrer. Ele não gostava dos filmes e não
agüentava mais ter a sombra do vulcano. Nada melhor do que matar Spock
de uma forma digna: para salvar a Enterprise.
-
No roteiro original, o caixão de Spock era lançado ao espaço. Quem fez a
cena foi a ILM, estúdio de George Lucas, criador de Star Wars.
O
inglês Tony Alleyne é um desses fãs obcecados com o universo de "Star
Trek". Tão obcecado que ele transformou seu apartamento numa réplica da
Enterprise. E, durante o processo de divórcio com sua mulher, ele perdeu
o apartamento para ela. A informação é do Daily Mail.
Tony
passou os últimos dez anos investindo na 'reforma', incluindo painel de
controle de voo, luzes e até os famosos 'teletransportadores'. Uma
réplica do painel de comando controla as luzes e os efeitos sonoros do
apartamento, que fica localizado na cidade de Hinckley.
A mulher de Tony está pretendendo vender o lugar, e transformar a decoração internada em uma coisa mais 'comum'.
As
cores sempre tiveram um significado importante para as pessoas. Algumas
gostam de azul, outras de verde, amarelo e por aí vai.
Na série Clássica de Jornada nas Estrelas, muita gente já deve ter reparado nas diferentes cores dos uniformes da tripulação da USS Enterprise NCC-1701. Será que Gene Roddenberry, o criador de Star Trek,
teve alguma intenção em fazer isso ou simplesmente quis dar um
"colorido" diferente à nave mais famosa dos seriados de ficção
científica?
Sei
que os trekkers mais fanáticos sabem essa resposta, mas como este é um
espaço também para os trekkers iniciantes, vamos à explicação.
Todas as cores representadas no Alto Comando da nave (Foto: Divulgação)
Toda
vez que o leitor notar um tripulante usando um uniforme amarelo /
dourado, quer dizer que ele faz parte do comando da Enterprise. O maior
símbolo desses funcionários é o capitão James Kirk.
Os uniformes azuis representam a parte de ciências. Dois tripulantes clássicos dessa parte da Enterprise são o dr.McCoy e o sr. Spock.
Agora,
quando um tripulante passar pelos corredores da nave com um uniforme
vermelho, isso quer dizer que ele é da engenharia. O cultuado Scotty é o símbolo desse setor.
O capitão Kirk também tinha seu uniforme de gala (Foto: Divulgação)
Na
Nova Geração de Jornada Estrelas, houve uma pequena mudança no
significado das cores: amarelo ficou para operações e vermelho,
comando. O azul permaneceu para ciências.
Curiosidade:
-
Usar vermelho não é bom sinal para um tripulante da Enterprise. Quase
75% das mortes dos membros da série clássica eram da engenharia.
O ator Selton Mello está na cidade de Tiradentes, no Rio de Janeiro, estreiando seu novo filme, "Billi Pig", que tem no elenco nomes como Grazi Massafera e Milton Nascimento. E o ator fez uma revelação inesperada: o diretor norte-americano J.J. Abrams o convidou para fazer parte do elenco de "Star Trek 2", continuação do sucesso de 2009.
Selton
disse que chegou a conversar com o diretor, e que recusou o papel pois
iria "ficar deprimido naquela nave". Segundo o próprio, ele foi
convidado para fazer um dos integrantes da U.S.S. Enterprise, a nave do Capitão Kirke do Sr. Spock.
O
ator disse que tem vontade de trabalhar em Hollywood, mas ainda se
sente preso ao Brasil, aonde tem a oportunidade de trabalhar com amigos e
participar de uma nova forma de produção no cinema nacional.
Uma
das coisas que os trekkers mais se orgulham é que nem todas as
publicações sobre o seriado precisam ser oficiais. Por isso, o número de
revistas, livros e gibis é infinito. “Star Wars”, por exemplo, obriga
toda produção literária a ter algum tipo de vínculo com a franquia de
George Lucas.
Foto: Divulgação
Um
caso curioso aconteceu em 1995. Muitos fãs ficaram indignados com a
morte do capitão James T. Kirk e pediram alguma forma para ele “voltar à
cena” Imagine quem escreveu um romance sobre o assunto? O próprio
William Shatner, que deu vida ao líder mais carismástico de Star Trek,
lançou naquele ano “ O retorno do capitão Kirk”.
Foto: Divulgação
Star
Trek foi parar inclusive nos quadrinhos. O primeiro registro de HQ do
seriado vem de 1967. O sucesso foi tão grande que anos mais tarde
editoras consagradas como a Marvel e a DC Comics passaram a publicar as
aventuras da Enterprise. No Brasil, os gibis de Star Trek foram lançados
entre o final da década de 60 e os anos 80. A Editora Abril chegou a
apostar na empreitada.
Biografias
e manuais técnicos talvez tenham sido os tipos de literatura que mais
tenham agradado aos fãs. Os guias mais famosos foram o “Manual técnico
da Frota Estelar” e “O Manual da Enterprise” – este último teoricamente
“escrito” pelo engenheiro-chefe Scott, em que era mostrado como
funcionava a nave mais famosa das galáxias.
Foto: Divulgação
Na parte de biografias, as de grande impacto foram as de William Shatner e Leonard Nimoy, o eterno Sr. Spock.
Shatner
escreveu “Jornada nas Estrelas: Memórias” e “ Jornada nas Estrelas:
Memórias dos Filmes”. As duas obras, lançadas por aqui respectivamente
em 1995 e 1998, dão detalhes aos fãs dos bastidores dessas duas fases do
seriado.
Foto: Divulgação
Já
Nimoy é dono do aspecto mais engraçado. Em 1975, escreveu “Eu não sou
Spock”, em que tentava explicar aos fãs que era um ator maior do que o
mítico personagem. Foi execrado pelos fãs mais radicais, que disseram na
época: “Como ousa? Se não fosse por Spock você nunca seria tão
reconhecido!”. Assumindo o erro, se rendeu ao habitante mais notório do
planeta Vulcano 20 anos depois e escreveu: “Eu sou Spock”.
Foto: Divulgação
Curiosidades:
-
O primeiro romance sobre Star Trek lançado no Brasil foi “Portal do
Tempo”, em 1991, da Editora Aleph. A editora também publicou, em 2009, o
excelente “Almanaque de Jornada nas Estrelas”;
-
Já a Editora Makron Books lançou dois títulos bem mais técnicos – “A
física de Jornada nas Estrelas” e “A metafísica de Jornada nas
Estrelas”, ambos em 1996.
O
trekker ou leitor que está iniciando no universo de Star Trek já viu
alguma série que não tenha um inimigo bem identificado? Tenho a
impressão que não. Pois foi exatamente o que aconteceu em Jornada nas
Estrelas.
Quem
são os maiores inimigos da Federação Unida dos Planetas (uma espécie de
ONU do universo trekker)? Os klingons, ou melhor, a caricatura dos
soviéticos. Sim, porque os personagens foram idealizados simplesmente
para “manter o clima da Guerra Fria” no seriado. Até a pacifista trama
entrou na dança.
O
governo americano, na época, era muito rigoroso sobre assunto. Quase
nada era mostrado – claro, desde que o viés fosse contrário aos
interesses de Washington. No caso dos klingons, os censores tanto do
governo como da CBS, que exibia Star Trek, não entenderam essa
“homenagem” e a raça alienígena passou batida. Melhor para nós...
De
acordo a mitologia da série, os klingons são originários do planeta
Qo’noS (se pronuncia Kronos). Com o avanço de sua tecnologia, os
alienígenas dessa raça começam a colonizar outros planetas e impor uma
cultura imperialista.
O
grande barato do eterno confronto entre Federação e klingons é a
disputa pelo poder, como aconteceu na Guerra Fria entre EUA e União
Soviética. A busca por mais aliados e parceiros para minar as forças do
inimigo lembra algo da Guerra da Fria na questão dos países
não-alinhados? Bingo!
A
primeira aparição dos klingons foi no final da primeira temporada, com o
episódio “Missão de Misericórdia”, em que nossos vilões atacam o
planeta Orgânia, cujos habitantes viviam em condições semelhantes às
nossas no período da Idade Média.
A cultura klingon é baseada na honra e lealdade e tem como grande mestre Kahless, o inesquecível.
Kahless, o mestre dos klingons (Foto: Divulgação)
Curiosidades
-
Os klingons foram criados por Gene L. Coon, conhecido nos bastidores de
Star Trek como “o outro Gene”. Coon foi produtor dos primeiros 13
episódios da série após Gene Roddenberry ficar cansado da estafante
rotina.
-
Coon foi o principal responsável pelos momentos refinados de humor em
Star Trek, como as célebres discussões e alfinetadas entre Spock e o dr.
McCoy.
-
Após a explosão do satélite Praxis, no século 23, membros da Frota
Estelar, incluindo a Enterprise, socorreram muitos klingons, o que fez
com que o governo inimigo assinasse um tratado de paz.
-
Na cidade de Atlanta, nos EUA, acontece anualmente o tradicional
Concurso de Beleza Miss Klingon. Entre alguns que já foram jurados está
George Takei (Sulu).
O
que você pensaria se soubesse que o sr. Spock (por favor, não chame o
vulcano mais famoso do mundo de “Dr.” Spock) por muito pouco quase não
fez parte da tripulação da Enterprise? Pois foi exatamente isso que
aconteceu na fase embrionária da série.
A
rede NBC, que se interessou pela série, além de não gostar do primeiro
piloto “A Jaula”, odiou o personagem que se tornaria símbolo da trama.
Isso porque para os executivos da TV, o aspecto demoníaco de Spock não
seria bem aceito pela grande parcela dos telespectadores religiosos e
“assustaria as crianças da América”.
O
criador Gene Roddenberry, claro, não aceitou a exigência. O máximo que
concedeu foi tirar as orelhas pontudas do vulcano e deixar sua
sombrancelha com um aspecto mais terráqueo. Em tempo: a sombrancelha
“demoníaca” pôde ser vista no episódio exibido pela ‘RedeTV!’ no sábado
passado, “Onde nenhum homem jamais esteve”.
Quando
a NBC aceitou fazer um segundo piloto com o carismático vulcano, todos
os comerciais mostravam o Sr. Spock com aspectos mais terráqueos. Mas o
destino seria bom para os trekkers. Um dos chefes da emissora questionou
Gene porque o Vulcano estava sem as orelhas e as sombrancelhas
características de seu planeta de origem. Gene foi sincero: “Ordens
superiores. Além disso, para não mudar muito o personagem, prefiro não
usá-lo muito daqui para frente”. O chefe ficou indignado e mandou
imediatamente que o clássico Sr. Spock voltasse às suas origens e,
claro, aparecesse em todos os episódios. Ufa...
Curiosidades:
-
Você sabe a origem da saudação vulcana feita com os dedos que foi
imortalizada por Spock (veja foto)? O ator que interpreta o personagem,
Leonard Nimoy, pegou “emprestada” de sua religião, o judaísmo. Nimoy fez
o gesto inspirado numa benção que significa “Deus Todo-Poderoso”. No
Planeta Vulcano, quer dizer “Vida longa e próspera”
-
O ator que interpretava o Dr. McCoy, DeForest Kelley, rejeitou, em
1964, viver o vulcano. Roddenberry, então, ofereceu a chance a Nimoy.
Caso também não quisesse, o próximo da lista seria Martin Landau, famoso
pelo seriado “Missão Impossível”.
-
No início, Spock seria de Marte. Mas Gene mudou o planeta pois
acreditava que se o seriado fosse um sucesso, homens poderiam estar
andando em Marte durante a exbição de Jornada nas Estrelas.
-
As famosas orelhas pontudas eram feitas de espuma sintética. O doloroso
processo de colar a prótese durava uma hora e meia. Para tirar, Nimoy
precisava ficar 30 minutos a mais no estúdio.
Dos 13 modelos já concebidos para a nave Enterprise, em todas as versões da série Star Trek, o NCC-1701, utilizado na série original, é o que traz mais nostalgia aos fãs. Criado por Matt Jefferies,
diretor de arte da produção, teve sua primeira forma construída com
91,4 cm de comprimento, para ser utilizada no episódio piloto "A Jaula",
de 1965.
Na
sua primeira versão, não possuía luzes e mais nada eletrônico, itens
que foram adicionados na maquete seguinte, utilizada no segundo piloto,
"Onde nenhum homem jamais esteve", quando janelas foram iluminadas.
A
versão final, porém, utilizada em toda a série original, possuía também
domos translúcidos, luzes piscantes e uma antena defletora menor. Ela
possui 3 metros de comprimento e está atualmente em exibição no
Instituto Smithsoniano, em Washington, nos Estados Unidos.
Turistas visitam o modelo original de 3 metros da Enterprise
no Instituto Smithsoniano, nos EUA (Fotos: Divulgação)
Quer
ver a Enterprise em ação? Não perca neste sábado, à 0h30, na 'RedeTV!',
a estréia da 1ª temporada de Star Trek – A série clássica, com todos os
28 episódios remasterizados com áudio digital e novos efeitos
especiais.
Por Luiz Anversa Os
trekkers de plantão já podem fazer a contagem regressiva. Não sabe o
que é um trekker? Não tem problema! Este blog tem o objetivo exatamente
de explicar aos“tripulantes de primeira viagem da U.S.S. Enterprise tudo
sobre uma das séries mais cultuadas de todos os tempos. E, claro, os
fãs de carteirinha também não serão deixados de lado.
Para
começar, um “trekker” é um fanático incondicional por Jornada nas
Estrelas. O termo deriva do título em inglês – Star Trek.
A
chamada série clássica, que a 'RedeTV!' irá exibir com exclusividade na
TV aberta brasileira, foi ao ar pela primeira vez em 8 de setembro de
1966 nos Estados Unidos, pelo canal NBC. Porém, a história não começa
aí.
O
criador Gene Roddenberry, apelidado pelos fãs de “o grande pássaro da
galáxia”, tentou em 1964 vender a ideia para o estúdio MGM, que acabou
rejeitando por achar uma “aposta muito ousada para a época”
Gene,
um ex-piloto da Aeronáutica americana da 2ª Guerra Mundial, começou sua
carreira de escritor quando foi para a polícia de Los Angeles. Lá
escrevia os discursos de seu chefe.
Com
o sucesso de alguns roteiros para histórias policiais e de western,
Roddenberry resolveu se aventurar na área da ficção científica. E
“parece” que se deu bem.
No
entanto, sua primeira série foi “O Tenente”, uma trama policial
estrelada por Gary Lockwood, ator convidado para o segundo piloto de
Star Trek – “Onde nenhum homem jamais esteve”. Uma curiosidade: dois
atores que se consagrariam com Jornada nas Estrelas, Leonard Nimoy (o
eterno Sr. Spock) e Nichelle Nichols (Uhura), estavam nesse seriado.
Com
o fracasso de “O Tenente”, a MGM propôs a Gene que ele tivesse uma
outra ideia de programa. E foi aí que ele veio com Star Trek, uma missão
de paz para explorar o universo, “onde nenhum homem jamais esteve”.
Você sabia?
- A famosa nave Enterprise não se chamava assim nos primeiros rascunhos de Roddenberry. Seu nome era S.S. Yorktown.
-
O nome do capitão da nave nem sempre foi James T. Kirk. Passaram por lá
Robert April, Robert Winter e Christopher Pike (este vivido por Jeffrey
Hunter, ator favorito da NBC para o papel antes de William Shatner).
-
O primeiro piloto, “A Jaula”, de 1965, não agradou a emissora. Ela
afirmou que a trama era “complexa demais para o público médio
americano”.
- A primeira produtora que apostou em Star Trek foi a Desilu, cuja dona era Lucille Ball, eternizada no seriado “ I Love Lucy”.
E
não perca neste sábado, à 0h30, na 'RedeTV!', a estréia da 1ª temporada
de Star Trek – A série clássica, com todos os 28 episódios
remasterizados com áudio digital e novos efeitos especiais.
Por Luciano Ramos, especialista em cinema e autor da coluna "O Melhor Filme da Semana"
Tem
gente que guarda até hoje aquele uniforme de tripulante da nave USS
Enterprise feito de lycra, ou as orelhas de borracha do Dr. Spock que
ganhou de presente no Natal. Outros, mais radicais, ainda hoje trocam
e-mails em idioma Klingon com outros fanáticos pela série Star Trek,
conhecida no Brasil como Jornada nas Estrelas.
São
remanescentes da década de 1960, quando foi lançado o seriado de TV
criado por Gene Roddenberry, que teve seis temporadas e gerou 11 filmes
de longa metragem, além de incontáveis livros, jogos eletrônicos e dois
museus. Agora, todos os sábados depois da meia noite, na Rede TV, essas
pessoas poderão rever em imagem digital a versão remasterizada dos
episódios originais das aventuras do Capitão Kirk e seus comandados.
Filhos e esposas desses cavalheiros poderão reclamar à vontade, porque
os fanáticos seguidores continuam ativos e fiéis.
Basta
verificar a infinidade de itens, como bonecos, réplicas de pistolas,
cartazes, revistas e até as tais orelhas pontudas de borracha, à venda
em sites como Mercado Livre. Ou a frenética movimentação do site oficial
startrek.com. Dirigido por JJ Abrams em 2009, o 11º e último filme de
longa metragem é o melhor de todos: o máximo de sofisticação na
dramaturgia e efeitos visuais de computação gráfica que nem o papai
Roddenberry seria capaz de imaginar. Mas nada se compara à inventividade
dos episódios antigos, em que a escassez de recursos técnicos era
compensada pelo humor e pela simpatia.
No sábado (7), à 0h30, a RedeTV! apresenta a primeira temporada da clássica “Star Trek - A Série”, que
vem conquistando gerações pelo mundo há 44 anos. A emissora vai exibir
28 episódios da série original, remasterizados, com áudio digital e
novos efeitos especiais.
Esta será a primeira exibição da temporada em TV aberta, depois do processo de remasterização feito pela CBS.
Criada
por Gene Roddenberry e lançada nos Estados Unidos em 1966, “Star Trek”
é considerada um fenômeno televisivo mundial. O seriado tornou-se
extremamente popular e deu origem a outras seis séries e onze filmes. O
Guinness World Records reconhece Star Trek como a série de televisão com
o maior número de spin-offs da história. Leia mais