segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Ciência - Tecnologia a laser pode servir como um "farol" para alienígenas nos descobrirem

Vida imitando a arte.


MIT
Pesquisadores do MIT publicaram um estudo em que abordam a viabilidade de se construir uma espécie de farol espacial para que astrônomos alienígenas descubram que há vida inteligente na Terra. No estudo de autoria do pós-graduando James Clark, uma tecnologia a laser pode, em princípio, ser usada para tal, emitindo feixes fortes o suficiente para alcançarem uma área de até 20 mil anos-luz de distância.
Tal laser precisaria ter de 1 a 2 megawatts de alta potência, sendo focado por meio de um telescópio de 30 a 45 metros e direcionado, então, ao espaço. O resultado seria um feixe de radiação infravermelha forte o suficiente para se diferenciar da energia emitida pelo nosso Sol. Então, alienígenas que, assim como nós, possam estar observando o céu em busca de outros mundos com vida, seriam capazes de nos detectar.
O estudo vai além de somente emitir feixes de laser em direção ao espaço, indicando, ainda, que a tecnologia pode também ser usada para enviar mensagens breves na forma de pulsos semelhantes ao código Morse. Para Clark, se começarmos a nos comunicar com uma civilização inteligente alienígena, ao usar esse tipo de mensagem codificada "poderíamos enviar uma mensagem com uma taxa de dados de cerca de algumas centenas de bits por segundo, que chegaria lá em poucos anos".

Já quanto às tecnologias necessárias para se criar um projeto do tipo fora do papel, Clark admite que "este seria um projeto desafiador, mas não impossível". Em seu entendimento, "os tipos de lasers e telescópios que estão sendo construídos hoje podem produzir um sinal detectável, de modo que um astrônomo [alienígena] possa dar uma olhada em nossa estrela e ver imediatamente algo incomum em seu espectro".
Há, também, uma questão de segurança envolvida na ideia de Clark: um feixe com a potência sugerida pelo estudante do MIT produziria uma densidade de fluxo de cerca de 800 watts de energia por metro quadrado, algo próximo da produzida pelo Sol (que gera cerca de 1.300 watts por metro quadrado). E esse feixe poderia prejudicar a visão das pessoas, caso elas olhassem diretamente a ele (assim como nossa visão é prejudicada se olharmos diretamente ao Sol). Para piorar, este feixe poderia potencialmente prejudicar câmeras a bordo de espaçonaves que passarem por ele.
Mas Clark está aberto a críticas e diz que "em geral, este foi um estudo de viabilidade; seja ou não uma boa ideia, isso é uma discussão para trabalhos futuros". O autor do estudo espera, na verdade, que seu trabalho encoraje o desenvolvimento de técnicas de imagens infravermelhas não apenas para identificar potenciais sinais no céu que possam ser provenientes de civilizações extraterrestres, como também para identificar gases na atmosfera de um planeta distante que possam indicar que ali existe vida.

fonte: https://canaltech.com.br/espaco/tecnologia-a-laser-pode-servir-como-um-farol-para-alienigenas-nos-descobrirem-126295/

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

GED - arvore genealogica

https://www.howto.cyberwalks.com/gedcoms.html

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Ilusões de Otica - A estranha imagem ‘que se move’ e intriga a internet



Efeito óptico 
Image caption Essa imagem está se movendo?

O que você vê na imagem acima? Ela está se movendo ou está fixa? É um vídeo ou um gif animado?
Essa ilusão de óptica tem se propagado pela internet e já foi compartilhada e vistas milhares de vezes.
A imagem foi publicada no Twitter pela neurocientista Alice Proverbio, uma psicóloga experimental que trabalha analisando o funcionamento do nosso cérebro.
O desenho, criado pela artista multimídia Beau Deeley, mostra uma esfera deslizando sobre uma coluna. Ele não é um gif nem qualquer outro tipo de animação.
Alice assegura que se trata de uma imagem 100% estática. No entanto, nossa mente é enganada para que pensemos que a imagem está se movimentando.

corteza visual 
Image caption O efeito que se produz dentro do cérebro ao ver a imagem


"Incrível ilusão de movimento. O V5 é acionado pela saturação de V4", escreveu a cientista em uma rede social.
Mas longe de esclarecer por que a imagem se move, sua descrição gerou mais perguntas: o que são V5 e a V4 e porque temos essa percepção de movimento?

O efeito está no cérebro?

O efeito é produzido no córtex visual do cérebro, parte responsável por processar tudo o que a gente vê.
Dentro dessa parte do cérebro se encontra o V5 ao qual Alice Proverbio se referiu.
"V5 (ou MT) é uma área do córtex que processa o movimento, enquanto o V4 é responsável pela cor e pela forma", explicou Proverbio.
"Os neurônios V4 se saturam tanto que a velocidade em que o neurônios MT viajam são interpretados como um sinal sensorial", diz.

efecto ópticoDireito de imagem Beau Deeley/Twitter
"É basicamente um exemplo de competição dentro do córtex visual: sempre que um sinal é atenuado ou suprimido por qualquer motivo, outros elementos podem ser representados em níveis cognitivos superiores", explica a neurocientista.
A artista Beau Deeley respondeu ao tuíte de Proverbio com outras imagens que têm efeito parecido.
Porém, ela afirma que muito tempo de exposição à imagem pode causar dor de cabeça.

E você que não vê nenhum movimento?

Isso pode ocorrer se você não estiver usando uma tela suficientemente grande, como as de celular. Mas que se produza um efeito completo, tente mirar a imagem pelo canto do olho ou por uma tela de celular.
O efeito também pode mudar dependendo da distância em que a pessoa vê a imagem ou das formas em si, diz Proverbio.
"A área V4 tem preferência por espirais e esferas, o MT é mais dedicado a 3D e estereopsia (duas imagens diferentes projetadas na retina de cada olho), é uma interação muito complexa", escreveu a neurocientistas.

efecto ópticoDireito de imagem Beau Deeley/Twitter

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

The Big Bang Theory - 10 easter eggs escondidos

Sheldon Cooper em The Big Bang Theory, papel desempenhado pelo actor Jim Parsons, disse, no 73º episódio da série, "73 é o melhor número; 73 é o 21º primo; O seu reverso (37) é o 12º e o seu reverso (21) é o produto entre 7 e 3. Em binário, 73 é a capicua, 10010012 cujo reverso é 10010012."
O companheiro de quarto de Sheldon, Leonard Hofstadter, diz, de seguida, "73 é o Chuck Norris dos números", ao que Sheldon responde "Isso queria o Chuck Norris."
Em Portugal, na série humorista Gato Fedorento, em diversos sketches há a referências a números cujos últimos dois algarismos são 7 e 3, inclusivamente o próprio 73.
O 73º dia do ano é o famoso Dia do Pi


http://www.adorocinema.com/slideshows/series/slideshow-116522/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setenta_e_tr%C3%AAs

Usando a calculadora para fazer elogio

Pegue sua calculadora e vá fazendo as seguintes contas:
1 – 604=
resultado -603 (603 negativo)
-603 + 50738 = 50135
obs: quando colocar 50738 (BELOS) na calculadora mostre (tem que olhar o visor ao contrário, “de cabeça para baixo”) para a sua “presa”, ela vai ler BELOS quando pedir pra ela apertar a tecla =, vai dar como resultado 50135( SEIOS).

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Esta é a mansão que eu queria, mas não a esse preço!!!



Mansão à venda e teatro em NY: o que Jim Parsons fará após Big Bang Theory?

Mark Ralston/AFP
Em 2015, Jim Parsons ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood Imagem: Mark Ralston/AFP

O ator Jim Parsons, 45, assumiu há mais de dez anos um dos personagens mais importantes e também um dos mais complicados da sua carreira. Com Sheldon Cooper, em "The Big Bang Theory", Parsons soube mais do que ninguém fazer milhões de pessoas rirem de seu comportamento peculiar. Afinal, não é fácil achar graça de um gênio da física que sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo, tem dificuldade em se relacionar com as pessoas, é fã da série "Star Trek" e ainda sabe curiosidades sobre bandeiras e trens.
Não à toa, dos cinco personagens principais de "The Big Bang Theory", o que mais se destacou foi mesmo o Sheldon Cooper. O reconhecimento veio em forma de prêmios: foram quatro Emmys e um Globo de Ouro. Dinheiro também não foi um problema. Nos último anos, ele passou a ganhar US$ 1 milhão por episódio e em 2016 e 2017 foi o ator de TV mais bem pago do mundo, acumulando uma fortuna de US$ 27,5 milhões por ano, segundo a "Forbes".
Mesmo assim, Parsons nunca se mostrou ganancioso. Em 2017, ao lado dos outros colegas de "The Big Bang Theory", aceitou reduzir o seu salário em US$ 100 mil por episódio para que suas colegas que ganhavam menos passassem a receber mais.
Divulgação
Todos os amigos reunidos em "The Big Bang Theory" Imagem: Divulgação
Porém, a série que o consagrou vai acabar no ano que vem e a revista  "Entertainment Weekly" afirmou que foi, justamente, a vontade do ator que definiu o desfecho do programa. Parsons deixaria a série em 2019, ela acabando ou não, e como não fazia sentido continuar sem seu principal personagem, era melhor fechar a lojinha de vez.
Se os fãs de "The Big Bang Theory" sabem de cor todas as idiossincrasias de Sheldon Cooper, poucas pessoas conhecem de verdade o ator Jim Parsons. Assim como Sheldon, ele também nasceu no Texas e, antes de interpretar o gênio da física, ele já tinha sido reprovado em 30 testes para outras séries de TV em menos de um ano. Só conseguiu o papel porque teria "entendido o que os produtores estavam tentando fazer". A julgar pelo sucesso da série, Parsons entendeu também o que o público queria ver.
Reprodução
Fachada da mansão de Jim Parsons coloca à venda por US$ 9 milhões Imagem: Reprodução
Embora discreto na vida pessoal, Parsons não faz segredo sobre como gasta o seu dinheiro. Recentemente, o ator voltou a viver em Nova York e botou em julho deste ano a sua mansão em Los Feliz, Los Angeles, à venda por US$ 9 milhões. A casa, em estilo clássico, não é tão grande (para os padrões de Hollywood, é claro!). Ela tem 374 metros quadrados e três quartos, mas é ricamente decorada, e foi construída por Stiles O. Clements em 1920, famoso arquiteto do teatro El Capitan. A residência já havia pertencido ao ator Robert Pattinson, de "Crepúsculo".
O sucesso como Sheldon Cooper também encorajou o ator a revelar sua homossexualidade, em maio de 2012 em uma entrevista ao jornal The New York Times. O anúncio foi recebido com naturalidade pelos fãs, o que deixou Parsons impressionado, pois ele pensou que enfrentaria preconceito e rejeição por parte do público, o que não ocorreu.
No ano passado, Jim se casou com seu companheiro Todd Spiewak, com quem está junto há mais de 15 anos, no luxuoso Rainbow Room, no 65º andar do edifício Rockefeller Plaza, em Nova York.
Em Nova York, Parsons tem se dedicado a outras atividades ligada às artes, como o espetáculo "The Boys In The Band", apresentado na Broadway até 11 de agosto deste ano, que contou com a participação de Zachary Quinto.
No Instagram, sua grande paixão foi o cachorrinho Otis, que morreu em maio de 2018. Na ocasião, Parsons postou um texto emocionante em que lamentava a perda do seu animalzinho de estimação. Recentemente, o ator adotou um novo cachorrinho, Rufus, que já está começando a aparecer em suas postagens e é tão fofo quanto Otis.
Nos cinemas, seu filme mais recente foi "A Kid Like Jake", baseado na obra de Daniel Pearle, em que Parsons atua ao lado de Claire Danes (de "Homeland") e Octavia Spencer ("Histórias Cruzadas"). No enredo, o casal formado por Parsons e Danes têm um filho de quatro anos transgênero e eles precisam lidar com os preconceitos da sociedade, inclusive no jardim de infância.
Parsons ainda encontra tempo para ter um programa na rádio SiriusXM, batizado de "Jim Parsons Is Too Stupid For Politics", em que ele dá opiniões sobre política.
Mesmo assim, a marca que "The Big Bang Theory" deixou na carreira de Jim Parsons não deverá desaparecer tão cedo. Recentemente, ele postou um texto em seu Instagram agradecendo a equipe por todos esses anos.
"Esse sentimento de gratidão está sempre comigo, mas ele foi multiplicado no momento em que a temporada final foi anunciada. Sinto gratidão intensa por nossos devotos telespectadores, que são a o motivo real de termos explorado esses personagens por 12 anos das nossas vidas", escreveu.


fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2018/08/25/mansao-a-venda-e-teatro-em-ny-o-que-jim-parsons-fara-apos-big-bang-theory.htm

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Artigo - Técnica centenária de mineração recicla totalmente baterias de lítio


Técnica centenária de mineração recicla totalmente baterias de lítio
É uma autêntica mineração do lixo eletrônico, extraindo todos os metais das baterias de lítio.[Imagem: Lei Pan/Michigan Tech]
Mineração química
Usando métodos de processamento de minérios usados há mais de 100 anos, estudantes de engenharia química encontraram uma solução para um problema fundamental do século XXI: como reciclar de forma econômica as baterias de íons de lítio, que equipam de celulares a carros elétricos.
O professor Lei Pan, da Universidade Tecnológica de Michigan, hoje trabalha com engenharia química, mas fez sua graduação em engenharia de minas.
Ele então imaginou se as mesmas tecnologias usadas para separar os metais dos minérios não poderiam ser aplicadas às baterias usadas.
Pan conta que então deu aos seus alunos um curso intensivo em métodos básicos de processamento de minérios e os soltou no laboratório. Eles não tardaram a voltar com a solução.
Mineração do lixo eletrônico
Depois que o minério é extraído das minas, ele é levado por caminhões ou correias transportadoras até os moinhos, de onde sai triturado. Esse minério em pó é então colocado em grandes recipientes com diferentes solventes, dependendo do minério e do metal que se deseja extrair, onde tudo é remexido continuamente. O metal puro acaba se aglomerando na superfície dos recipientes, de onde é então retirado - esse processo é chamado flotação.
"Nós usamos separação por gravidade padrão para separar o cobre do alumínio e usamos a flotação para recuperar materiais críticos, incluindo grafite, lítio e cobalto. Essas tecnologias de mineração são as mais baratas disponíveis e a infraestrutura para implementá-las já existe," disse Pan.
"Ficamos tentando todos os tipos de solventes para liberar os compostos químicos [das baterias], e depois de horas e horas, descobrimos que a água pura funcionava melhor," contou Zachary Oldenburg, membro da equipe.
No final, as tecnologias da indústria de mineração foram usadas para separar tudo nas baterias, do invólucro e das chapas de metal e revestimentos até o anodo e o catodo, que incluem o óxido de lítio, a parte mais valiosa. Os componentes podem ser devolvidos ao fabricante e transformados em baterias novas.
"Para fins de remanufatura, nossos materiais reciclados são tão bons quanto os materiais virgens, e são mais baratos," disse Oldenburg.
Bibliografia:

Recovery of active cathode materials from lithium-ion batteries using froth flotation
Ruiting Zhan, Zachary Oldenburg, Lei Pan
Sustainable Materials and Technologies
Vol.: e00062
DOI: 10.1016/j.susmat.2018.e00062

fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecnica-centenaria-mineracao-recicla-totalmente-baterias-litio&id=010125180809