quinta-feira, 30 de agosto de 2018

The Big Bang Theory - 10 easter eggs escondidos

Sheldon Cooper em The Big Bang Theory, papel desempenhado pelo actor Jim Parsons, disse, no 73º episódio da série, "73 é o melhor número; 73 é o 21º primo; O seu reverso (37) é o 12º e o seu reverso (21) é o produto entre 7 e 3. Em binário, 73 é a capicua, 10010012 cujo reverso é 10010012."
O companheiro de quarto de Sheldon, Leonard Hofstadter, diz, de seguida, "73 é o Chuck Norris dos números", ao que Sheldon responde "Isso queria o Chuck Norris."
Em Portugal, na série humorista Gato Fedorento, em diversos sketches há a referências a números cujos últimos dois algarismos são 7 e 3, inclusivamente o próprio 73.
O 73º dia do ano é o famoso Dia do Pi


http://www.adorocinema.com/slideshows/series/slideshow-116522/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setenta_e_tr%C3%AAs

Usando a calculadora para fazer elogio

Pegue sua calculadora e vá fazendo as seguintes contas:
1 – 604=
resultado -603 (603 negativo)
-603 + 50738 = 50135
obs: quando colocar 50738 (BELOS) na calculadora mostre (tem que olhar o visor ao contrário, “de cabeça para baixo”) para a sua “presa”, ela vai ler BELOS quando pedir pra ela apertar a tecla =, vai dar como resultado 50135( SEIOS).

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Esta é a mansão que eu queria, mas não a esse preço!!!



Mansão à venda e teatro em NY: o que Jim Parsons fará após Big Bang Theory?

Mark Ralston/AFP
Em 2015, Jim Parsons ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood Imagem: Mark Ralston/AFP

O ator Jim Parsons, 45, assumiu há mais de dez anos um dos personagens mais importantes e também um dos mais complicados da sua carreira. Com Sheldon Cooper, em "The Big Bang Theory", Parsons soube mais do que ninguém fazer milhões de pessoas rirem de seu comportamento peculiar. Afinal, não é fácil achar graça de um gênio da física que sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo, tem dificuldade em se relacionar com as pessoas, é fã da série "Star Trek" e ainda sabe curiosidades sobre bandeiras e trens.
Não à toa, dos cinco personagens principais de "The Big Bang Theory", o que mais se destacou foi mesmo o Sheldon Cooper. O reconhecimento veio em forma de prêmios: foram quatro Emmys e um Globo de Ouro. Dinheiro também não foi um problema. Nos último anos, ele passou a ganhar US$ 1 milhão por episódio e em 2016 e 2017 foi o ator de TV mais bem pago do mundo, acumulando uma fortuna de US$ 27,5 milhões por ano, segundo a "Forbes".
Mesmo assim, Parsons nunca se mostrou ganancioso. Em 2017, ao lado dos outros colegas de "The Big Bang Theory", aceitou reduzir o seu salário em US$ 100 mil por episódio para que suas colegas que ganhavam menos passassem a receber mais.
Divulgação
Todos os amigos reunidos em "The Big Bang Theory" Imagem: Divulgação
Porém, a série que o consagrou vai acabar no ano que vem e a revista  "Entertainment Weekly" afirmou que foi, justamente, a vontade do ator que definiu o desfecho do programa. Parsons deixaria a série em 2019, ela acabando ou não, e como não fazia sentido continuar sem seu principal personagem, era melhor fechar a lojinha de vez.
Se os fãs de "The Big Bang Theory" sabem de cor todas as idiossincrasias de Sheldon Cooper, poucas pessoas conhecem de verdade o ator Jim Parsons. Assim como Sheldon, ele também nasceu no Texas e, antes de interpretar o gênio da física, ele já tinha sido reprovado em 30 testes para outras séries de TV em menos de um ano. Só conseguiu o papel porque teria "entendido o que os produtores estavam tentando fazer". A julgar pelo sucesso da série, Parsons entendeu também o que o público queria ver.
Reprodução
Fachada da mansão de Jim Parsons coloca à venda por US$ 9 milhões Imagem: Reprodução
Embora discreto na vida pessoal, Parsons não faz segredo sobre como gasta o seu dinheiro. Recentemente, o ator voltou a viver em Nova York e botou em julho deste ano a sua mansão em Los Feliz, Los Angeles, à venda por US$ 9 milhões. A casa, em estilo clássico, não é tão grande (para os padrões de Hollywood, é claro!). Ela tem 374 metros quadrados e três quartos, mas é ricamente decorada, e foi construída por Stiles O. Clements em 1920, famoso arquiteto do teatro El Capitan. A residência já havia pertencido ao ator Robert Pattinson, de "Crepúsculo".
O sucesso como Sheldon Cooper também encorajou o ator a revelar sua homossexualidade, em maio de 2012 em uma entrevista ao jornal The New York Times. O anúncio foi recebido com naturalidade pelos fãs, o que deixou Parsons impressionado, pois ele pensou que enfrentaria preconceito e rejeição por parte do público, o que não ocorreu.
No ano passado, Jim se casou com seu companheiro Todd Spiewak, com quem está junto há mais de 15 anos, no luxuoso Rainbow Room, no 65º andar do edifício Rockefeller Plaza, em Nova York.
Em Nova York, Parsons tem se dedicado a outras atividades ligada às artes, como o espetáculo "The Boys In The Band", apresentado na Broadway até 11 de agosto deste ano, que contou com a participação de Zachary Quinto.
No Instagram, sua grande paixão foi o cachorrinho Otis, que morreu em maio de 2018. Na ocasião, Parsons postou um texto emocionante em que lamentava a perda do seu animalzinho de estimação. Recentemente, o ator adotou um novo cachorrinho, Rufus, que já está começando a aparecer em suas postagens e é tão fofo quanto Otis.
Nos cinemas, seu filme mais recente foi "A Kid Like Jake", baseado na obra de Daniel Pearle, em que Parsons atua ao lado de Claire Danes (de "Homeland") e Octavia Spencer ("Histórias Cruzadas"). No enredo, o casal formado por Parsons e Danes têm um filho de quatro anos transgênero e eles precisam lidar com os preconceitos da sociedade, inclusive no jardim de infância.
Parsons ainda encontra tempo para ter um programa na rádio SiriusXM, batizado de "Jim Parsons Is Too Stupid For Politics", em que ele dá opiniões sobre política.
Mesmo assim, a marca que "The Big Bang Theory" deixou na carreira de Jim Parsons não deverá desaparecer tão cedo. Recentemente, ele postou um texto em seu Instagram agradecendo a equipe por todos esses anos.
"Esse sentimento de gratidão está sempre comigo, mas ele foi multiplicado no momento em que a temporada final foi anunciada. Sinto gratidão intensa por nossos devotos telespectadores, que são a o motivo real de termos explorado esses personagens por 12 anos das nossas vidas", escreveu.


fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2018/08/25/mansao-a-venda-e-teatro-em-ny-o-que-jim-parsons-fara-apos-big-bang-theory.htm

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Artigo - Técnica centenária de mineração recicla totalmente baterias de lítio


Técnica centenária de mineração recicla totalmente baterias de lítio
É uma autêntica mineração do lixo eletrônico, extraindo todos os metais das baterias de lítio.[Imagem: Lei Pan/Michigan Tech]
Mineração química
Usando métodos de processamento de minérios usados há mais de 100 anos, estudantes de engenharia química encontraram uma solução para um problema fundamental do século XXI: como reciclar de forma econômica as baterias de íons de lítio, que equipam de celulares a carros elétricos.
O professor Lei Pan, da Universidade Tecnológica de Michigan, hoje trabalha com engenharia química, mas fez sua graduação em engenharia de minas.
Ele então imaginou se as mesmas tecnologias usadas para separar os metais dos minérios não poderiam ser aplicadas às baterias usadas.
Pan conta que então deu aos seus alunos um curso intensivo em métodos básicos de processamento de minérios e os soltou no laboratório. Eles não tardaram a voltar com a solução.
Mineração do lixo eletrônico
Depois que o minério é extraído das minas, ele é levado por caminhões ou correias transportadoras até os moinhos, de onde sai triturado. Esse minério em pó é então colocado em grandes recipientes com diferentes solventes, dependendo do minério e do metal que se deseja extrair, onde tudo é remexido continuamente. O metal puro acaba se aglomerando na superfície dos recipientes, de onde é então retirado - esse processo é chamado flotação.
"Nós usamos separação por gravidade padrão para separar o cobre do alumínio e usamos a flotação para recuperar materiais críticos, incluindo grafite, lítio e cobalto. Essas tecnologias de mineração são as mais baratas disponíveis e a infraestrutura para implementá-las já existe," disse Pan.
"Ficamos tentando todos os tipos de solventes para liberar os compostos químicos [das baterias], e depois de horas e horas, descobrimos que a água pura funcionava melhor," contou Zachary Oldenburg, membro da equipe.
No final, as tecnologias da indústria de mineração foram usadas para separar tudo nas baterias, do invólucro e das chapas de metal e revestimentos até o anodo e o catodo, que incluem o óxido de lítio, a parte mais valiosa. Os componentes podem ser devolvidos ao fabricante e transformados em baterias novas.
"Para fins de remanufatura, nossos materiais reciclados são tão bons quanto os materiais virgens, e são mais baratos," disse Oldenburg.
Bibliografia:

Recovery of active cathode materials from lithium-ion batteries using froth flotation
Ruiting Zhan, Zachary Oldenburg, Lei Pan
Sustainable Materials and Technologies
Vol.: e00062
DOI: 10.1016/j.susmat.2018.e00062

fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecnica-centenaria-mineracao-recicla-totalmente-baterias-litio&id=010125180809

sábado, 23 de junho de 2018

10 perguntas (e respostas) bizarras que o RH da Google já fez em seleções



Quem nunca saiu de um processo seletivo intrigado com as verdadeiras intenções por trás de uma pergunta estranha? Às vezes, a turma do RH capricha na complexidade (e na criatividade) das questões feitas aos candidatos, e um bom exemplo disso são as entrevistas da Google, que há até bem pouco tempo eram capazes de colocar a sanidade mental de qualquer um à prova.
Ao longo de anos, inúmeros candidatos aos cargos de gerente e engenheiro de software e produto da empresa tiveram de responder a questões estranhíssimas, mas que tinham por objetivo analisar fatores que iam além do que era perguntado. Confira alguns dos exemplos mais bizarros, extraídos de uma lista do coach de carreira Lewis Lin, especialista em processos Google:

Quanto você deveria cobrar para limpar todas as janelas de Seattle? 

Em vez de quebrar a cabeça tentando chegar a um cálculo aproximado, o candidato tem de ser capaz de apresentar uma resposta simples. Algo do tipo “10 dólares por janela”.

Bole um plano de evacuação para a cidade de São Francisco

Mais do que apresentar um bom plano de evacuação para São Francisco – o que seria impossível –, a ideia aqui é que o candidato saiba abordar o problema da maneira certa, ou seja, do começo. Talvez o primeiro passo seja pensar “Ok, com que tipo de catástrofe vamos lidar?”.

Você foi encolhido e está do tamanho de uma moeda. Além disso, sua massa foi proporcionalmente reduzida de forma a manter sua densidade original. Agora, você será jogado em um liquidificador de vidro vazio, e as lâminas dele começarão a girar em apenas 60 segundos. O que você faz?

Em uma pergunta sem pé nem cabeça como essa, o que conta é a criatividade. Não adianta muito querer encontrar uma resposta certa, pois ela não existe. Que tal, por exemplo, aproveitar o fato de ter sido reduzido ao tamanho de uma moeda para tentar travar o motor do liquidificador?

Quantas bolas de golfe cabem em um ônibus escolar? 

Aqui, vale mais mostrar o raciocínio que você usaria para chegar a uma resposta do que qualquer tentativa de calcular (ou chutar) um valor aproximado.

Você está em um prédio de 100 andares e recebe uma cesta de ovos. Imagine que os ovos possam variar entre frágeis e resistentes, ou seja, que eles possam tanto quebrar se forem jogados do primeiro andar quanto resistir se forem lançados do centésimo. Responda: quantas vezes você precisaria lançar ovos para saber qual é o andar mais alto do qual eles podem cair sem que se quebrem? Lembre-se: você só pode quebrar até dois ovos no processo. 

Finalmente uma questão que exige conhecimentos de lógica e matemática. Sim, existe uma resposta certa (14 vezes), e o candidato tem de ser capaz de mostrá-la.

Descreva um banco de dados em apenas três frases para o seu sobrinho de 8 anos.

Óbvio, um teste de habilidade sobre comunicar ideias complexas de maneira simples.

Quantas vezes os ponteiros de um relógio se sobrepõem ao longo de um dia?

Outra questão matemática com uma resposta certa (22).

Por que tampas de bueiros são redondas? 

Para que elas não caiam dentro do bueiro, claro.

Você precisar confirmar que Bob tem seu número certo de telefone, mas não pode fazer essa pergunta diretamente a ele. Você deve escrever a pergunta em um cartão e dá-lo a Eve, que vai levar o papel até Bob e trazê-lo de volta com a informação. Responda: o que deve ser escrito por você no cartão, além da pergunta, para se certificar de que Bob possa codificar a mensagem de modo que Eve não consiga ler o seu número de telefone? 

Eis mais um teste de criatividade. Que tal, em vez de bolar uma ideia complexa, você simplesmente orientar o Bob com algo do tipo “Me ligue agora para confirmar” ou “Envie a soma dos números”?

Explique o significado da expressão "dead beef" (algo próximo de "bife morto"). 

Essa não faz sentido se for traduzida e serve para testar as referências do candidato. "Dead beef" é a maneira como engenheiros de software das antigas chamavam um determinado comando usado em processos de depuração.


fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/131424-10-perguntas-respostas-bizarras-rh-google-selecoes.htm

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Artigo - Dez truques úteis de cozinha que você talvez não conheça

fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-44405506

Direito de imagem Getty Images Image caption Alguns truques facilitam o trabalho na cozinha
Você é do tipo que adora fazer pratos elaborados na cozinha ou prefere apenas cozinhar o básico?
Já se pegou vendo umreality show de culinária e imaginando se consegue fazer aquelas delícias?
A verdade é que o segredo da boa cozinha muitas vezes está em truques simples que você aprende com a prática – ou com dicas de chefs e cozinheiros que compartilham suas experiências.
O programa da radio BBC The Kitchen Cabinet (O Armário de Cozinha) leva comida, cozinhar e comer muito à sério.
A equipe sabe que, não importa se você está cozinhando um banquete ou um almoço trivial, comer bem pode ser mais fácil do parece.
Aqui estão as dez dicas mais úteis:

1. Use uma tábua de cortar de madeira

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Image caption Madeira é o melhor material para tábuas de corte domésticas
A maioria das cozinhas profissionais usa tábuas de aço inoxidável por questões de higiene. Mas a melhor tábua de corte para ter em casa é a de madeira.
A madeira não tem propriedades antimicrobianas, mas é um dos piores ambientes para bactérias em um longo período de tempo. O material é poroso e absorve a umidade da superfície, secando a tábua mais rápido e prevenindo o crescimento de bactérias.
Além disso, por ser uma superfície não tão dura, a madeira não estraga o corte da faca.
Zoe Laughlin, do Institute of Making (Instituto do Fazer), aconselha tomar cuidado com tábuas de plástico.
"Umidade e bactérias se alojam nas marcas de corte da superfície", diz ela. "Uma tábua de madeira seca muito mais rápido."
Também é útil ter mais de uma tábua: uma para cortar carne e peixe crus e outra para vegetais e outros alimentos.

2. Amasse o alho com a lateral da faca em vez de descascar

A internet está cheia de truques "milagrosos" para descascar alho, mas a maioria ou causa muita sujeira ou é boa para grandes quantidades.
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Image caption O alho é um dos temperos mais usados pelos brasileiros
A solução é uma boa e velha técnica usada por grande parte dos chefs profissionais: em vez de descascar os dentes de alho um por um, coloque-os deitados na tábua e amasse-os com a lateral de uma faca grande de picar.
A casca vai sair tranquilamente e o alho já vai estar amassado, sem sujeira. Depois é só juntar os dentes e picar.

3. Deixe a carne descansar antes de cortar

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Image caption Para uma carne mais suculenta, deixe-se descansar antes de servir
Depois de assar ou grelhar um bife, deixe-o descansando por alguns minutos antes de cortar. A carne fica mais suculenta: conforme esfria, o "suco" da carne é reabsorvido e não escorre tanto ao cortar.
Mas, é claro, ninguém quer comer um bife gelado. Para que não esfrie demais, coloque papel alumínio sobre ele assim que tirar da frigideira, aconselha o chefe britânico Andi Oliver.
A ideia é deixar o bife descansando em temperatura ambiente por alguns minutos, de acordo com seu gosto e com o tamanho do bife. Se for bem grosso, pode descansar uns bons dez minutos. Se for um bife fininho, pode ser bem menos.
A dica também vale para carne assada e para churrasco.

4. Use fermento biológico fresco em vez de seco

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Image caption Fermento fresco deixa o pão com um gosto melhor
O escritor especializado em culinária Tim Hayward aconselha usar fermento fresco em vez de fermento biológico seco para fazer pães.
Vendido em tabletes, o fermento fresco tem um curto prazo de validade e precisa ser usado logo, mas, segundo Tim, dá um sabor bem melhor aos produtos assados.
Uma opção melhor ainda é usar fermento natural, o chamado levain, aquela massa viva de fermentação que você precisa alimentar e compartilhar.

5. Não use óleo para cozinhar o macarrão

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Image caption O óleo impede o molho de ser absorvido pela massa
Jogar óleo na água de cozimento do macarrão não é o melhor método para deixá-lo soltinho. Além de ser ineficiente, a gordura forma uma camada em torno da massa que a impede a absorver o molho, e seu macarrão fica menos saboroso.
O segredo do macarrão soltinho é garantir que a quantidade de água usada seja suficiente para a quantidade de macarrão – o ideal é usar no mínimo um litro de água para cada 100 g de macarrão. Também é importante mexer a massa durante o cozimento e não deixá-la cozinhar demais.
Para saber se está no ponto, tire um pedacinho de massa e quebre para ver se está seco. Para ficar 'al dente', retire quando ainda tiver um pontinho de massa seca.
Seguir o tempo de cozimento indicado na embalagem também costuma funcionar.

6. Manteiga: salgada ou sem sal? Não importa!

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Image caption Com sal ou sem, a manteiga é um dos ingredientes mais versáteis que existem
Esse tópico gera polêmica.
Cozinheiros mais antigos costumam usar manteiga sem sal para assar e com sal para cozinhar na panela.
O sal tradicionalmente é adicionado à manteiga para agir como um conservante natural – é uma medida pra prevenir o crescimento de bactérias.
O professor de culinária Barry Smith diz que não gosta que seus cogumelos soltem água enquanto cozinham – já que o sal retira a água dos alimentos –, então ele usa manteiga sem sal e depois salga no final.
No entanto, Jay Rayner e Rachel McCormack, do programa The Kitchen Cabinet, usam manteiga salgada tanto para assar quanto para cozinhar.
No fim, tudo depende um pouco do seu gosto.

7. Óleo de canola é ótimo para o uso geral na cozinha

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Image caption Óleo de canola é um dos mais versáteis na cozinha
Jay Rayner perguntou a vários chefs no The Kitchen Cabinet sobre qual tipo de óleo eles consideram mais versátil ao cozinhar.
A resposta foi: quando não estão usando algum tipo de gordura animal, eles escolhem óleo de canola.
É um óleo completamente sem sabor, então não vai afetar o gosto do que quer que você esteja cozinhando. Ele também atinge uma temperatura bem alta antes de queimar, então não vai começar a fazer fumaça muito rápido.
Ele também tem a vantagem de ser adequado para a maioria das dietas restritivas e costuma ser barato, então é ideal para cozinhar um número variado de pratos.

8. Aproveite todas as partes dos legumes e verduras

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Image caption Não desperdície as melhores partes das verduras e legumes
Quando está cozinhando legumes ou preparando verduras, você corta certos pedaços e joga fora?
Você pode querer reconsiderar esse tipo de prática, porque muitas partes de legumes que frequentemente acabam no lixo são justamente as mais saborosas.
Não esqueça que você também pagou pelos "pedaços rejeitados".
De cabinhos de brócolis a folhas de salsão, de cascas de ervilha a casca de cebola, você está perdendo muita coisa quando joga certos pedaços fora.
"As folhas da couve-flor e do salsão também são comestíveis – e deliciosas!", diz Zoe Laughlin. "Você pode adicioná-las no seu prato de couve-flor gratinado. E o cabinho do brócolis costuma ser bem macio e doce."
E escritora escocesa especializada em culinária Sue Lawrence diz que há muitos pedaços subaproveitados. "As cascas da ervilha tem muito sabor e são ótimas para a sopa. O mesmo vale para os talos da salsinha."
Rachel McCormack diz que é possível aproveitar até a casca da cebola. Basta cozinhar por bastante tempo até que ela fique caramelizada. Ou então guardar para fazer um caldo de legumes.
9. Verifique se o vinho não está estragado cheirando a rolha
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Image caption Seu nariz pode ajudar seu paladar a fazer a escolha certa
Para garantir que o vinho não está estragado, a primeira coisa a fazer é analisar a rolha. É mais fácil do que parece: cheire a rolha. Se ela tiver um cheiro de umidade, algo como papelão molhado ou um porão mofado, é sinal de que o vinho estragou.
O cheiro é resultado da contaminação com um composto chamado TCA, ou tricloroanisol. A contaminação acontece como resultado de um defeito na rolha, que permite a contaminação por um fungo.

10. Deixe abacates, maçãs e berinjelas de molho em água com limão para não escurecerem

Algumas frutas e legumes ficam com um aspecto escurecido após serem cortadas e não serem comidas imediatamente.
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Se a receita exige que você corte abacates, maçãs, berinjelas com antecedência, um truque para evitar o escurecimento é deixá-los descansando na água com limão.
O limão impede a oxidação das frutas, que é o que causa o aspecto envelhecido.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Artigo - Coletores de ar que condensam a água


Coletores de ar que condensam a água
Fenômenos de Transporte
Luís Fernando da Silva Floriano e Taís Cachoeira Vargas
Introdução
Podemos observar que a superfície terrestre é constituída por 70% de água, sendo a maior parte imprópria para consumo, onde apenas 3% são de água doce, encontrando-se em geleiras e reservas subterrâneas.
Por esse motivo, e também pela irregular distribuição de água no mundo, existem várias regiões que sofrem com a falta de água. Entre os países com escassez de água destacam-se as nações situadas no Oriente Médio, na África, na Ásia e também nas Américas.
A falta de água afeta não só a saúde humana, mas também o desenvolvimento socioeconômico da sociedade e o rumo das relações entre nações. Com isso, a escassez de água passa a preocupar os governos, que tentam criar projetos para solucionar estes problemas. Eles são enfrentados com tecnologia e planos de gestão da água.
Uma solução encontrada para combater os problemas a respeito da falta de água em países em desenvolvimento, que não possuem acessibilidade à água para uso próprio e de forma sustentável, foi a criação de coletores de ar que condensam a água, como, por exemplo, coletores de névoa, neblina ou cerração.
Os coletores de ar são máquinas que condensam a umidade da atmosfera em água potável, de forma similar ao ciclo das chuvas, com a condensação e precipitação de massas de ar quentes e úmidas. Existem duas técnicas diferentes: A primeira é o resfriamento do ar e a consequente condensação da água, que depois é filtrada e armazenada em pequenos tanques, como um ar condicionado, e a segunda envolve uma solução concentrada de sal, que absorve a umidade do ambiente, de onde é extraída a água, que também passa por filtração.
Coletores de névoa

Os coletores de névoa são telas de polipropileno instaladas entre dois postes que se erguem sobre locais áridos. Estas telas são posicionadas na direção contrária ao vento, e são de uma tecnologia simples.
Esse método de obtenção de água já tem sido utilizado na região chilena do Atacama, o deserto mais árido do mundo, onde as gotas d'água da camanchaca, ou “chuvas horizontais”, que é a névoa costeira que cobre durante a madrugada estes céus límpidos, se condensam na malha, antes de deslizarem para os recipientes localizados abaixo para acumular, gota a gota, o precioso líquido. Essa neblina é composta por minúsculas gotas de água, que, de tão leves, se mantêm suspensas no ar. Se a nuvem encontrar algum tipo de obstáculo, as partículas de água se chocam umas com as outras e começam a se concentrar. Alcançam, então, peso suficiente para cair, virar gotas de água, e deixar um rastro de umidade por onde passam. Assim criou-se as atrapanieblas (capta-nuvem), que são artefatos criados para tirar, literalmente, água do ar.
  
Como é feito
Para instalar esses coletores de água são esticadas malhas de polietileno de alta densidade, de até 150 metros de largura, entre dois postes de madeira ou aço. A neblina passa pela malha, mas os fios de plástico retêm parte da umidade, que condensa, vira água e escorre até uma canaleta que leva a um reservatório. 

Vantagens
São instalações baratas e eficientes e 100% sustentáveis, onde cada metro quadrado da malha capta, em média, 4 litros de água por dia.
Não atrapalha a flora e a fauna, e funciona durante quase o ano todo, o que torna possível planejar a produção de água. 
Além disso os atrapanieblas não utilizam luz elétrica. Diferentemente de outros métodos caros de obtenção de água em regiões secas, como a dessalinização da água do mar, eles não precisam de energia para funcionar. O vento trata de espremer as nuvens pelas malhas, e a gravidade cuida de carregar a água até os baldes.
Há certas regiões do Chile em que as neblinas fornecem dez vezes mais água do que as raras nuvens de chuva nesta região. Em quatro anos a comunidade de Penã Blanca conseguiu coletar 800 mil litros de água da neblina. O suficiente para começar o reflorestamento de uma área de 100 hectares e alimentar a esperança de resgatar a vida dos vales e montanhas.
Em Alto Patache, os coletores de névoa abastecem completamente a estação de pesquisa científica da Universidade Católica, onde a água recolhida sai normalmente das torneiras. 
O uso dos coletores de névoa se apresenta como uma solução para abastecer de água pequenas comunidades costeiras do norte chileno, que sofrem com a aridez extrema de uma região em que quase não chove em todo o ano.
O maior complexo de malha do mundo, contudo, localiza-se em Tojquia, Guatemala: são 60 captadores que, ao todo, compõem uma rede de 1.440 m² e captam quase 4 mil litros de água diariamente, abastecendo cerca de 30 famílias.
Armazenamento
A água que é recolhida por esse coletores de névoas são do mesmo sabor que a água da chuva e não encontram-se 100% potável, porém a transformação em potável não é complexa ou cara, se o objetivo for utilizar a água para consumo humano. Para outras atividades não há nenhum problema em usá-la da forma como ela chega.
FogQuest
Há um projeto que cada vez mais tem ganho destaque, força e ajuda a respeito de coletores de ar que condensam a água, através da neblina, baseado nos mesmos conceitos citados anteriormente, chamado FogQuest: soluções sustentáveis de água.
A FogQuest é um projeto que, em locais úmidos, utilizam a natureza, de forma adequada, para captar água, como os geradores atmosféricos de água. O vídeo abaixo mostra a montagem de uma grande rede de náilon, que entram em contato com a neblina e a transformam em gotículas de água, que são escoadas até um reservatório.
·         O que é o projeto?
A FogQuest é uma organização de caridade sem fins lucrativos, dedicada ao planejamento e implementação de projetos de água para as comunidades rurais nos países em desenvolvimento. Ela baseia-se na experiência adquirida em projetos realizados desde 1987, que mostraram repetidamente a viabilidade e eficácia do uso de coletores de nevoeiros para produzir água limpa para as pessoas nos países em desenvolvimento de todo o mundo.
·         Quando foi fundada?
A FogQuest foi fundada no ano 2000.
·         Quem foram os fundadores do projeto, e onde foi organizada?
Sherry Bennett e Bob Schemenauer, no Canada.  
·         Por que foi fundada?
A FogQuest foi fundada após inúmeros pedidos que eram realizados com freqüência para o fornecimento de água em locais onde a mesma não era disponibilizada de formas convencionais e acessíveis, como em rios, poços, oleodutos e outros.  Esses pedidos, somados ao interesse das Conferências Internacionais de Nevoeiro e Cobrança de Nevoeiro, nos anos entre 1998 e 2001 foram a concretização para a fundação e início do projeto.
·         Como funciona?
São utilizados coletores de nevoeiro e de chuva inovadores e eficazes para que seja realizado um uso eficiente dos recursos naturais de fontes atmosféricas da água. É realizada a implantação e continuamente uma supervisão dos coletores.
·         Quais os custos?
É uma organização pequena e em sua totalidade opera de forma voluntária, sem salários pagos aos envolvidos no projeto. São realizados todos os esforços possíveis para que haja o mínimo de custos, relacionados a  escritório, viagens, publicações, etc.
Em diversas ocasiões os próprios voluntários do projeto arcam com as despesas necessárias, subsidiando ou pagando sobre o que for necessitado para o projeto.  Com isso a FogQuest utiliza pelo menos 90% das doações recebidas diretamente em projetos de névoa de água nos países em desenvolvimento.
·         Como se mantém?
A FogQuest recebe seus fundos operacionais a partir de três fontes: verbas de instituições para projetos, doações de pessoas físicas e jurídicas e de taxas de adesão anuais pagos por indivíduos.
·         Onde opera?
O projeto realiza seus trabalhos em pelo menos oito países, dentre eles estão o Chile, Equador, Guatemala, Haiti, Peru e entre outros.

Conclusão
Por fim podemos constatar que infelizmente o projeto de coletores de ar que condensam água ainda não é aplicável no mundo todo, por causa das condições necessárias de clima, temperatura e interesse governamental. Porém há uma ideia futura de implementar sistemas como este  nas comunidades onde o abastecimento de água é precário.
Referências
·  http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/paises-com-escassez-agua.htm
· http://www.rumosgeograficos.com/2014/03/agua-uma-questao-para-o-mundo-todo.html
·http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/05/veja-solucoes-de-seis-paises-para-vencer-falta-de-agua-e-o-desperdicio.html
·http://super.abril.com.br/crise-agua/solucoes.shtml#solucao5
· https://www.youtube.com/watch?v=e2Wj8y_xgLg&spfreload=10
· http://www.fogquest.org/
· https://www.youtube.com/watch?v=6MqfdXzPJP4
·http://www.ecycle.com.br/component/content/article/37-tecnologia-a-favor/4513-pesquisa-obtem-agua-com-qcoletor-de-nevoaq-no-deserto-chileno-do-atacama.html
·http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/a-agua-que-vem-do-ar-superinteressante-830222.shtml
·http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/06/homens-coletam-agua-de-neblina-para-fazer-reflorestamento-no-chile.html
·http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/05/pesquisa-obtem-agua-com-coletor-de-nevoa-no-deserto-mais-arido-do-mundo.html

Obrigado pela atenção!

fonte: http://fenomenosdaengenharia.blogspot.com/2016/06/coletores-de-ar-que-condensam-agua.html