SÃO PAULO - Qual é o melhor método para gelar, ou melhor, resfriar
vinhos? Gianni Tartari, sommelier há mais de 20 anos, os últimos 3 na
Enoteca Fasano, lembra que, apesar de existirem diferentes métodos e
técnicas para guardar e servir vinhos, o mais importante é não expor o
produto a mudanças bruscas de temperatura. Na adega, o vinho geralmente
fica em um ambiente com temperatura por volta dos 16º C, variando 1º C
acima ou abaixo, e necessitará de uma breve refrigeração antes de chegar
à mesa - brancos, rosés, espumantes e tintos têm temperaturas ideais
diferentes. O velho e bom balde com gelo e água - encha até a metade com
gelo e complete com água, é ela que ajuda a transmitir o frio - é o
método preferido pelos profissionais. Menos de 20 minutos bastam para
resfriar vinhos a partir da temperatura ambiente. Métodos mais rápidos,
como o Cooper Cooler, são indicados para casos de emergência. Funcionam,
mas fazem o vinho sofrer um pouco. É o preço da pressa. Já a cinta de
gel é indicada apenas para ajudar a manter o vinho resfriado.
E
guardar vinho em geladeira? ''Até pode, o que não se deve fazer é tirar
e voltar. Uma vez na geladeira, ele deve ficar lá. O problema da
geladeira é a umidade - com o tempo ela faz deteriorar a rolha e o
rótulo'', diz Gianni.
E o congelador, vale numa
emergência? ''Tenho o maior trauma de congelador. Uma vez fiz picolé com
meia dúzia de Dom Pérignons... É um método muito agressivo. Funciona,
mas só deve ser usado como último recurso e sob vigilância constante,
não pode sair do lado da geladeira'', alerta o sommelier.
Fonte: Estadão Paladar
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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